A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu em São Paulo, nesta quinta-feira (28), um homem de 31 anos suspeito de integrar uma quadrilha especializada no roubo de relógios de luxo.
Outros membros do grupo, apelidado pela Polícia Civil de “gangue do Rolex”, tinham sido detidos em novembro de 2024 na operação Cartada Final. Esse suspeito, no entanto, estava foragido desde então.
O homem foi encontrado em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, e preso com o apoio do 16º Batalhão de Polícia Militar do estado.
Segundo as investigações, a quadrilha cometia crimes em vários estados do país, sempre mirando relógios de luxo. No Distrito Federal, foram pelo menos cinco assaltos desse tipo em 2023.
O mandado de prisão preventiva que estava em aberto foi cumprido nesta quinta pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais da Polícia Civil.
Em 2024, o suspeito apontado como “chefe da quadrilha” foi preso em Pernambuco. Com ele, os policiais encontraram quatro relógios de luxo, cada um avaliado em R$ 150 mil.
Os integrantes da quadrilha eram divididos em funções, segundo a polícia: Olheiros, Executores, Suporte logístico e Rede de receptadores.
Comprar produtos roubados ou furtados é considerado crime de receptação. O Artigo 180 do Código Penal estabelece punições para quem adquire, recebe, transporta, conduz ou oculta produtos de crime. O crime de receptação pode ser qualificado, com pena de até oito anos de reclusão para quem revende produtos fruto de roubo ou furto.