Policial é preso em Fortaleza ao comprar passagem com CPF de homem morto

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Policial é preso ao tentar embarcar em voo após comprar passagem com CPF de
homem morto, em Fortaleza

Ele foi preso em flagrante no aeroporto, mas liberado pois a Justiça considerou
que ele não oferece riscos à sociedade.

Policiais Militares tem o papel de proteger e servir à sociedade, mas em um caso recente, um soldado da Polícia Militar chamado Raul dos Santos Gonçalves foi detido enquanto tentava embarcar em um voo no Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza. O motivo? Ele usou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com nome e CPF de outras pessoas para adquirir uma passagem para Guarulhos. A surpresa veio quando se descobriu que o documento usado pertencia a um homem falecido.

No dia 15 de agosto, o policial foi detido, mas sua liberação ocorreu após a Justiça decidir que ele não representava perigo à sociedade. O fato chocou a população e evidenciou a tentativa frustrada do policial de embarcar em um voo utilizando identidades e documentos falsos. A situação chamou a atenção das autoridades, e o caso foi acompanhado de perto pela Polícia Federal.

O soldado Gonçalves foi surpreendido pelas autoridades da companhia aérea no momento do embarque, quando tentou apresentar uma CNH adulterada. A compra da passagem foi feita com um CPF de um homem falecido, levantando suspeitas sobre a verdadeira identidade do passageiro. O caso se tornou público quando o g1 teve acesso ao alvará de soltura do militar, concedido nesta última sexta-feira.

Em comunicado oficial, a defesa do policial alegou que as passagens foram adquiridas através de anúncios nas redes sociais e que o policial não tinha conhecimento da origem ilícita dos documentos. O episódio gerou controvérsias e despertou investigações por parte da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário.

O policial foi autuado por uso de documento falso e por falsificação de documento particular. A situação levantou questionamentos sobre a conduta ética e profissional dos agentes de segurança pública. O caso está em curso e novas informações podem surgir conforme as investigações avançam. A sociedade espera que casos como esse sirvam de alerta para práticas ilegais e antiéticas, contribuindo para a transparência e integridade nas instituições de segurança.

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