Idosa com câncer é derrubada da maca ao chegar ao HGF; família denuncia falta de atendimento

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Uma idosa de 75 anos que enfrenta um câncer foi derrubada da maca ao chegar ao Hospital DE Geral de Fortaleza (HGF) no dia 12 de agosto. A paciente foi levada ao hospital após fraturar o fêmur e a família afirma que ela quebrou a clavícula na queda. Familiares também reclamam que a paciente está internada aguardando uma cirurgia até agora.

Maria de Nazaré foi diagnosticada com mieloma múltiplo, um câncer que, entre outros efeitos, fragiliza os ossos. Ela é moradora de Maranguape, na Região Metropolitana DE Fortaleza, e no dia 12 de agosto fraturou o fêmur.

A família conseguiu uma ambulância municipal para levar a idosa a Fortaleza, em busca de um atendimento especializado. Quando chegaram ao HGF, já de noite, foram informados que não havia maqueiros – profissionais especializados no transporte de pacientes – para retirar Maria de Nazaré do carro.

Segundo a família, diante da situação pessoas que estavam próximo e até o motorista da ambulância se ofereceram para ajudar a pôr a idosa na maca. Foi durante essa tentativa que ela acabou sendo derrubada e caiu no chão.

Quando ela entrou no hospital, foi atendida e descobriram que, além da fratura no fêmur, ela também havia fraturado a clavícula. A família acredita que esta última fratura ocorreu por causa da queda da maca.

Após o atendimento inicial, a paciente oncológica recebeu alta, mas voltou ao hospital para a realização de uma cirurgia. A família denuncia que, no retorno, ela passou oito dias no corredor aguardando uma vaga na enfermaria, onde iria ficar enquanto aguarda o procedimento cirúrgico, que ainda não ocorreu.

Em nota enviada à TV Verdes Mares na sexta-feira (29), o HGF destacou que a paciente foi levada ao hospital “por meios próprios e conduzida por profissionais que não compõem o corpo da unidade”. A unidade de saúde também afirmou que, por causa da complexidade do caso, foi necessário comprar uma endoprótese de quadril bipolar para a paciente. Devido à urgência, o item foi comprado por meio de dispensa de licitação e a unidade de saúde aguarda “a conclusão dos trâmites para receber o equipamento e realizar o procedimento cirúrgico.”

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