Tiroteio em boate nos EUA

Uma pessoa morreu e 14 ficaram feridas em um tiroteio ocorrido na madrugada deste domingo (26) em uma casa noturna de Cincinnati, em Ohio, nos Estados Unidos. As informações divulgadas pela Agência EFE são da polícia de Cincinnati.

“Catorze pessoas foram baleadas, uma vítima morreu”, confirmou a polícia local em sua conta no Twitter, que também identificou o local do tiroteio, o clube noturno Cameo.

Os feridos, entre os quais alguns em estado crítico, foram transferidos para quatro hospitais da cidade, segundo veículos de comunicação.

Há pelo menos dois atiradores envolvidos no crime, disse a capitã da polícia local, Kimberly Williams, à emissora ABC. Não se sabe o motivo pelo qual os homens invadiram a boate e atiraram. “Não quero especular sobre o que ocorreu”, explicou a oficial.

Os autores do tiroteio, que ocorreu por volta de 1h local (2h em Brasília), fugiram correndo da boate, segundo a imprensa.

“Temos várias testemunhas que estamos entrevistando, mas ainda não prendemos ninguém”, disse o sargento Eric Franz, que afirmou que não há razões para pensar na hipótese de um ato terrorista.

Pelo Twitter, a polícia de Cincinnati afirmou que a unidade de homicídios e todos os recursos disponíveis estão sendo utilizados para investigar o tiroteio.

*Fonte: Agência Brasil

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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