Caiado confirma reforma administrativa e terá 17 secretarias de Estado

“Vou cortar despesas, darei um bom exemplo como governador. Vou cortar na carne, aliás, no osso, para dizer que nesse momento grave seremos modelo. Não tomarei atitude intempestiva, marqueteira, nada que seja promocional, farei com respeito e ao mesmo tempo avaliando todas as secretarias”
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O governador eleito Ronaldo Caiado (Democratas) confirmou, durante entrevista nesta terça-feira (20), que promoverá uma ampla reforma administrativa no Estado, com objetivo de aumentar eficiência e cortar gastos em todos os âmbitos do governo.
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Segundo ele, o intuito é manter o número de secretarias atuais (17), mas desmembrando aquelas consideradas fundamentais, como Agricultura, Cultura e Esporte, e extinguindo as extraordinárias. “Não farei fusão [de pastas importantes], que é mera maquiagem e só produz ineficiência. Sentarei com cada secretário e farei uma avaliação de 30 em 30 dias, cobrando suas metas e resultados para ninguém dar desculpas”, explicou.
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No que diz respeito aos cargos comissionados, Caiado assegurou que não cometerá injustiças e analisará quais são fundamentais para a administração e quais são meras acomodações políticas.  “Vou cortar despesas, darei um bom exemplo como governador. Vou cortar na carne, aliás, no osso, para dizer que nesse momento grave seremos modelo. Não tomarei atitude intempestiva, marqueteira, nada que seja promocional, farei com respeito e ao mesmo tempo avaliando todas as secretarias”, completou.  Um mês e meio após a eleição, o democrata ainda não anunciou oficialmente nenhum nome do secretariado. Isso por que, para ele, é preciso concluir o detalhado levantamento da real situação do Estado. A expectativa é que os nomes comecem a ser anunciados no começo de dezembro.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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