Beatriz Leão Montibeller Borges, estudante de medicina veterinária de 25 anos, foi presa na última sexta-feira, 29, em um apartamento de luxo em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. Ela estava foragida desde março e é acusada de gerenciar as finanças de uma organização criminosa ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) no Paraná.
De acordo com as investigações, Beatriz mantinha um relacionamento com um dos chefes da facção e era responsável por administrar parte do dinheiro obtido com a venda de drogas, além de influenciar decisões sobre compras e investimentos do grupo.
A polícia revelou que a estudante levava uma vida de luxo, financiada com recursos do tráfico, que incluía viagens, academias, mensalidades da faculdade e despesas pessoais. Suspeita-se que ela tenha cometido crimes de associação criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, devendo ser transferida para o Paraná.
A prisão de Beatriz foi resultado de uma operação conjunta da Polícia Civil do Paraná, com a unidade Tigre, e a Delegacia de Homicídios da Capital, no Rio.