SES define OSs para gestão do Hugo e do Hutrin

As superbactérias encontradas são do tipo acinetobacter e KPC, que são resistentes à maior parte dos antibióticos para tratamento

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) definiu as Organizações Sociais em Saúde (OSS) que administrarão, em caráter emergencial, o Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Valdemiro da Cruz (Hugo) e o Hospital Estadual de Urgências de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hutrin).

O Instituto Gerir, que administra as duas unidades, encerrará as suas atividades como gerenciadora, à meia-noite do dia 26 de novembro. Imediatamente, à zero hora do dia 27 de novembro, o Instituto Haver assumirá a gestão do Hugo e o Instituto CEM, a administração do Hutrin.

De acordo com a SES-GO não haverá descontinuidade de nenhum serviço e atendimento ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS), no Hugo e no Hutrin. As duas organizações sociais foram contratadas para atuar por, no máximo, 180 dias, até que seja efetivado e concluído o processo de chamamento público para a gestão do Hugo e do Hutrin.

Elas foram selecionadas entre as organizações sociais que são atuantes ou que foram participantes dos processos de chamamento público da secretaria. A Comissão Especial de Fiscalização e Acompanhamento continuará atuando, no Hugo e no Hutrin, nas ações das duas organizações sociais.

O Instituto Haver receberá do Governo Estadual R$ 20,5 milhões mensais para realizar a gestão do Hugo. Já o Instituto CEM terá R$ 2,2 milhões mensais para administrar o Hutrin. Os valores são os mesmos repassados, até então, ao Instituto Gerir. Os contratos com empresas terceirizadas, firmados pelo Instituto Gerir nas duas unidades hospitalares, poderão ser mantidos pelo Instituto Haver e pela CEM. As duas organizações sociais farão a análise e viabilidade técnica e econômica de tais contratos, assim como dos funcionários celetistas.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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