A Polícia Civil de Goiás encerrou as operações de quatro fábricas clandestinas de remédios para emagrecer que prometiam aos clientes produtos 100% naturais. No entanto, os laudos da perícia revelaram que muitas das substâncias presentes nas cápsulas eram de uso controlado e só poderiam ser vendidas com receita médica.
Os medicamentos eram fabricados de maneira precária, com métodos improvisados. Em uma residência localizada em Uberlândia, Minas Gerais, os investigados utilizavam uma betoneira, comumente usada para a preparação de concreto, para manipular os compostos dos emagrecedores fraudulentos. Esse tipo de produção insalubre pode trazer sérios riscos à saúde dos consumidores, uma vez que a qualidade e a segurança dos ingredientes não eram controladas.
As autoridades enfatizaram a gravidade do caso e alertaram a população sobre os perigos de consumir medicamentos sem prescrição médica, principalmente quando se trata de produtos para emagrecimento. A venda de substâncias controladas de forma ilegal coloca em risco a saúde e a vida dos consumidores, que muitas vezes são enganados pela promessa de resultados milagrosos e rápidos.
A descoberta dessas fábricas clandestinas reforça a importância da fiscalização e do combate ao comércio ilegal de medicamentos no país. As autoridades policiais estão trabalhando para identificar e desmantelar essas organizações criminosas que lucram com a saúde e o bem-estar das pessoas. A sociedade deve estar atenta e denunciar qualquer atividade suspeita relacionada à venda de remédios sem autorização e que ofereçam resultados duvidosos.