Lula diz que a regulação das redes vai ser feita “doa a quem doer”

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Nesta sexta-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que seu governo pretende regulamentar as plataformas digitais. Durante uma entrevista ao SBT em Brasília com o repórter César Filho, ele afirmou que as regras serão impostas independentemente de quem seja afetado. Lula destacou que a regulação das redes vai ser feita “doa a quem doer” para garantir a transparência e responsabilidade no meio digital.

Em sua fala, Lula também fez críticas ao atual presidente, Jair Bolsonaro, mencionando a autocondenação do governo em relação à crise sanitária da Covid-19. Ele ressaltou a importância de assumir a responsabilidade pelos impactos da pandemia e defendeu a adoção de medidas mais rigorosas para enfrentar a situação no Brasil. O ex-presidente enfatizou a necessidade de ações efetivas e conscientes para proteger a população e minimizar os danos causados pelo coronavírus.

Além disso, Lula argumentou que a regulação das redes sociais é fundamental para combater a disseminação de desinformação e fake news. Ele pontuou que é necessário estabelecer regras claras e eficazes para garantir a veracidade das informações compartilhadas nas plataformas digitais. O ex-presidente ressaltou que a manipulação de notícias falsas representa um risco à democracia e à sociedade como um todo, destacando a importância de medidas regulatórias no ambiente online.

Durante a entrevista, Lula expressou sua preocupação com a polarização política e social no país, afirmando que a regulação das redes sociais é uma medida necessária para promover o diálogo e a diversidade de opiniões. Ele ressaltou que o acesso à informação precisa ser protegido e garantido a todos os cidadãos, independentemente de sua posição política. O ex-presidente destacou que a regulação das plataformas digitais visa assegurar a liberdade de expressão e combater a disseminação de discursos de ódio e intolerância.

Diante desse cenário, Lula enfatizou a importância de um debate amplo e democrático sobre a regulação das redes sociais no Brasil. Ele destacou a necessidade de envolver diferentes segmentos da sociedade nesse processo, buscando construir uma legislação que atenda aos interesses coletivos e promova um ambiente digital mais seguro e transparente. O ex-presidente ressaltou a importância de discutir abertamente as questões relacionadas às plataformas digitais, visando garantir a proteção dos direitos dos usuários e o fortalecimento da democracia no país.

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