Apoiadores de Bolsonaro se reuniram na Praça da Liberdade por uma anistia aos condenados no dia 8 de janeiro. O protesto em Belo Horizonte fez parte de uma mobilização nacional convocada para o 7 de setembro. Os manifestantes na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, pediram a anistia a Bolsonaro e aos condenados pelos atos ocorridos em 8 de janeiro.
Lideranças do Partido Liberal, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL), marcaram presença no evento, que contou também com a participação de diversos apoiadores. Os participantes exibiam bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos e de Israel, além de cartazes que criticavam o Supremo Tribunal Federal e o presidente Lula.
Atualmente, Bolsonaro está cumprindo prisão domiciliar em Brasília e pode ser condenado pelo STF por golpe de Estado e outros quatro crimes. As penas somadas chegam a 43 anos de prisão. O julgamento está previsto para ser concluído até a próxima sexta-feira, dia 12.
Em paralelo ao julgamento no STF, a discussão sobre a anistia dos condenados por crimes contra a democracia ganhou destaque na Câmara dos Deputados. A possibilidade de votar uma anistia para os condenados divide opiniões, com o PL e o Centrão endossando a medida. A pressão sobre o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), aumenta, mas ainda não houve votação sobre o assunto.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos, esteve em Brasília para tentar convencer Motta a colocar o tema em votação. A abrangência da possível anistia é um dos pontos em discussão, com aliados de Bolsonaro defendendo uma anistia geral e o Senado cogitando uma proposta alternativa que exclui o ex-presidente.
Enquanto o governo se posiciona contra a votação de qualquer proposta de anistia, o presidente Lula pede mobilização social para bloquear a iniciativa. A discussão sobre a anistia continua em destaque, com diferentes correntes de pensamento e interesses envolvidos. O cenário político nacional segue agitado diante das discussões e manifestações em prol da anistia aos condenados.
