Após os recentes atos pró-anistia, o ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF) defendeu veementemente a atuação da Corte Suprema na proteção da Constituição e do Estado Democrático de Direito. Em suas redes sociais, Gilmar ressaltou que não existe uma “ditadura da toga” e que os ministros do STF não agem como “tiranos”, reforçando a importância do papel do STF como guardião das garantias fundamentais e responsável por evitar retrocessos na sociedade.
No contexto dos atos realizados em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, onde manifestantes clamavam por anistia aos condenados por ataques às sedes dos Três Poderes, Gilmar Mendes fez questão de frisar a integridade da atuação do STF. Em meio às críticas à Corte por parte dos manifestantes, o ministro reforçou a importância da independência e imparcialidade do judiciário na preservação do Estado de Direito.
Em sua manifestação integral nas redes sociais, Gilmar Mendes ressaltou a relevância da liberdade que não é conquistada através de ataques às instituições, mas sim através de seu fortalecimento. O ministro destacou os perigos do autoritarismo, relembrando eventos recentes no Brasil, como a pandemia com milhares de mortos, desinformação sobre vacinas, ameaças ao sistema eleitoral e tentativas de golpe de Estado, enfatizando que crimes contra o Estado Democrático de Direito não podem ser perdoados.
Diante do cenário político conturbado e das constantes ameaças à democracia, Gilmar Mendes concluiu sua manifestação reafirmando a importância de punir com rigor aqueles que atentam contra as instituições democráticas. O ministro enfatizou a necessidade de garantir que os erros do passado não se repitam, ressaltando a importância da estabilidade institucional e da preservação do Estado de Direito como pilares fundamentais para o avanço e desenvolvimento da sociedade brasileira.