Período de matrículas na rede estadual de Goiás termina sexta-feira (30)

“O processo é completo, tanto para novas matrículas como para renovação a data limite é dia 30 de novembro. Para renovar a matricula, é preciso comparecer a secretaria da escola e solicitar a renovação, o mesmo vale para transferências e basta os pais informarem o nome da escola, para qual querem mandar os filhos”

Os pais que pretendem matricular os filhos pela primeira vez na rede estadual de Goiás tem até a próxima sexta-feira (30), para solicitar a vaga pelo site. Além dos novos alunos, os estudantes que já fazem parte da rede estadual também podem renovar a matrícula até o final do mês na própria escola.

O Superintendente Executivo de Educação da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Goiás (Seduce) Marcelo Ferreira Oliveira, informou que tanto as novas matrículas como a renovação dos alunos da casa, vão se encerrar na próxima sexta-feira (30). “O processo é completo, tanto para novas matrículas como para renovação a data limite é dia 30 de novembro. Para renovar a matricula, é preciso comparecer a secretaria da escola e solicitar a renovação, o mesmo vale para transferências e basta os pais informarem o nome da escola, para qual querem mandar os filhos”, explicou.

Em 2019 o ano eletivo vai começar no dia 21 de janeiro e o primeiro semestre vai até o dia 28 de junho, durante esse período vão ser 107 dias de aulas. O segundo semestre tem o início marcado para o dia 1ª de agosto e vai ter 96 dias de aula, com o encerramento marcado para o dia 18 de dezembro. Com 107 dias letivos no primeiro semestre e 96 no segundo, os alunos vão comparecer à escola em 203 dias de aulas.

O superintende informou ainda que o processo de renovação das matrículas nas escolas, foram 70% concluídos. Para os pais que querem matricular os filhos na rede estadual de ensino, é preciso acessar o site www.matricula.go.gov.br. “Os pais devem informar durante o processo de solicitação da vaga, nome completo do responsável e cpf, nome completo do aluno e do cpf. É importante, estar com o endereço em mãos, para identificar as escolas próximas a casa e indicar três instituições de ensino, em que o aluno gostaria de estudar em 2019”, completa.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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