Aylla Eloá, de um ano e dois meses, faleceu em 4 de julho após apresentar sintomas febris e ter atendimento negado em UBS. A situação foi investigada pela Polícia Civil, que decidiu arquivar o inquérito. O prefeito abordou a morte da criança após sua família ter o atendimento recusado na Unidade Básica de Saúde do Paraná. A Polícia Civil afirmou que não houve omissão de socorro no caso, apesar das falhas. Veja mais detalhes sobre o ocorrido.
Na ocasião, o prefeito do município, Juca Sloboda (PL), reconheceu as deficiências no atendimento e se comprometeu a revisar os procedimentos da Secretaria Municipal de Saúde. Os pais relataram que a criança apresentou febre, buscou atendimento na UBS e foi encaminhada ao hospital a pé, onde sofreu convulsões. Horas depois, Aylla faleceu durante o atendimento médico.
A situação foi minuciosamente analisada pela Polícia Civil, que encerrou as investigações e optou por arquivar o inquérito em 1º de setembro. No relatório final, o delegado esclareceu que a recepcionista da UBS era, na verdade, uma agente comunitária de saúde cobrindo o intervalo da funcionária habitual. Ele concluiu que não houve conduta criminosa por parte da agente.
A família da criança solicitou a exumação do corpo, o que gerou comoção nas redes sociais. A irmã de Aylla, Quézia Vitória, afirmou que a família não recebeu orientações adequadas nem suporte na UBS, resultando no falecimento da criança. Ela criticou o atendimento prestado no hospital municipal, mantido pela cidade, ressaltando a falta de cuidados.
A ocorrência chamou a atenção para a importância de um atendimento de saúde eficaz e humanizado. O relatório da Polícia Civil destacou as circunstâncias que levaram à tragédia, incluindo a falta de pessoal capacitado no momento do atendimento na UBS. A família expressou sua dor e indignação diante da situação, enfrentando um período de luto e questionamentos sobre a assistência prestada.