Mário Bittencourt será CEO da SAF do Fluminense? Veja o que diz o sócio da gestora que tenta aquisição
Proposta de grupo de investidores foi apresentada na última segunda-feira sob a promessa de ser o maior investimento desse parâmetro no país
Carlos de Barros explica proposta de compra pela SAF Fluminense [https://s04.video.glbimg.com/x240/13913603.jpg]
Carlos de Barros explica proposta de compra pela SAF Fluminense
O processo de criação de uma SAF no Fluminense [https://ge.globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/] é cercado de questionamentos, especialmente em relação à escolha do futuro CEO da empresa que será formada. O nome de Mário Bittencourt, atual presidente do clube associativo, é constantemente especulado e não é descartado pelo representante dos investidores, Carlos de Barros.
+ Entenda como será constituído o conselho da possível SAF do Fluminense [https://ge.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2025/09/09/entenda-como-sera-constituido-o-conselho-da-possivel-saf-do-fluminense.ghtml]
Segundo ele afirmou em entrevista exclusiva ao seleção sportv (veja a íntegra no vídeo acima) desta terça-feira, não há nenhum acordo firmado com o mandatário nesse momento.
– Não existe nada de real. Nenhum contrato e nada firmado com o Mário. É inegável o que ele conquistou dentro e fora de campo com a atual gestão do Fluminense. Os momentos de transição são importantíssimos e super sensíveis. A gente adoraria contar com ele nesse novo momento dentro da SAF, seja lá qual for a posição. Não temos nada negociado com ele ou posição definida. Se ele estiver com a gente, vai ser avaliado como qualquer outro executivo. Com planejamento estratégico, meta, bônus. Se não entregar as metas, que vão incluir esportivas e financeiras, vai ser tratado como qualquer outro executivo. Com advertências e possivelmente outras ações mais drásticas – explicou o empresário.
Mário Bittencourt assumiu a presidência do clube em 2019. Durante os seis anos de gestão, o Fluminense conquistou dois Campeonatos Cariocas, em 2022 e 2023, a Conmebol Libertadores, em 2023, a Recopa Sul-Americana, em 2024, e chegou à semifinal da Copa do Mundo de Clubes.
O Fluminense tinha uma dívida declarada de R$ 645 milhões no começo do mandato. Atualmente, o acumulado está em R$ 865 milhões. Segundo o clube, um crescimento inferior à inflação no período. Só os juros colocariam o valor acima de R$ 1 bilhão.
