Superlotação na Linha 4-Amarela gera transtornos aos passageiros

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Linha 4-Amarela: passageiros enfrentam superlotação na volta para casa após mais
de 7 horas de descarrilamento de trem

Até as 17h, a operação continuava parcialmente interrompida e sem previsão de
normalização. Trens circulam somente entre as estações Luz e Paulista. Paese foi
acionado para atender os passageiros com ônibus gratuitos no trecho afetado.

Passageiros encaram plataformas da Linha 4-Amarela superlotadas após interrupção
parcial

A circulação dos trens da Linha 4-Amarela, de responsabilidade da concessionária
ViaQuatro, continua parcialmente interrompida mais de sete horas após o
descarrilamento na manhã desta terça-feira
(9), ocorrido na Zona Oeste de São Paulo. Não há previsão para normalização do
serviço.

A ViaQuatro informou que a operação entre as estações Vila Sônia e São
Paulo-Morumbi segue interrompida. Quem utiliza esse trecho está tendo que
enfrentam longas filas para seguir viagem com os ônibus do sistema Plano de
Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese).

O acidente ocorreu às 9h59, logo após a composição deixar a Estação Vila Sônia,
na Zona Oeste, em direção à Luz, no Centro. O último carro saiu dos trilhos e a
estrutura do trem chegou a partir ao meio.

Até as 17h, porém, o trecho continuava parcialmente interrompido e o trem
envolvido no incidente continua no local. Segundo informações da TV Globo, o
reboque está com dificuldades para acessar o local.

Com este problema, a Estação Morumbi se tornou a última da Linha-Amarela. No
local, há filas enormes de passageiros que têm que continuar a viagem pelo
sistema Paese.

“O restante da linha em, ambos sentidos, segue em condições normais. As causas
do descarrilamento ainda estão sendo apuradas. A prioridade das equipes de
manutenção, neste momento, é a total retomada da operação nos trilhos”, afirmou
a concessionária.

O descarrilamento de um trem ocorrido na manhã desta terça-feira (9) foi o
primeiro na história da Linha 4-Amarela, que teve a operação comercial iniciada há mais de 15 anos, em junho de 2010. A
Concessionária ViaQuatro obteve a concessão da linha pelo período de 30 anos.

Em 2025, houve outros três descarrilamentos de trens nas linhas da Grande São
Paulo, todos na CPTM, segundo levantamento da TV Globo:

No dia 25 de agosto, um descarrilamento entre as estações Luz e Palmeiras Barra-Funda,
da Linha 7-Rubi;

Em 27 de junho, houve um descarrilamento entre as estações Luz e Brás, da Linha 11-Coral;

No dia 29 de janeiro, houve um descarrilamento no Pátio Roosevelt, na região do Brás.

Vídeos feitos por passageiros mostram o desespero e a tensão vividos dentro do
túnel após o ocorrido. Nas gravações, é possível ouvir a angústia de quem não
sabia como agir.

Um segurança aparece perguntando se havia feridos e pede que todos permanecessem
sentados. Em meio ao medo, um funcionário tenta tranquilizar: “não vem nenhum
trem”. Pouco depois, os passageiros foram orientados a desembarcar e caminhar pelos
trilhos no escuro até retornarem à estação Vila Sônia. Algumas pessoas
demonstraram medo de sair da composição.

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