Procon apreende 1 tonelada de frango em Trindade

O Procon Goiás, em conjunto com Agrodefesa e Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon),  apreendeu 932,9 kg de frango, em Trindade. Segundo o gerente de fiscalização, Marcos Rosa, o produto apresentava duas datas distintas de fabricação e de vencimento.

Durante a vistoria na tarde de sexta-feira, 24, foram verificados pelos fiscais produtos com datas de validade remarcadas. Algumas, inclusive, constavam duas datas de vencimento. Outra parte da carga apresentava produtos com data de fabricação ou data de vencimento ilegíveis. Os produtos com as datas adulteradas foram apreendidos pelo Procon Goiás e encaminhados à Agrodefesa para providências cabíveis.

O gerente de fiscalização do Procon contou ao Diário do Estado que a inspeção partiu de uma informação repassada ao órgão. Diante da suspeita, Procon, Agrodefesa e Decon realizaram um levantamento e fizeram o monitoramento do caminhão que transportava o frango.

Segundo Marcos Rosa, a Bonasa, empresa que produziu o frango, foi autuada por divergência de informações. O estabelecimento que receberia o produto, no entanto, não recebeu autuação. “O supermercado só seria autuado se recebesse a carga”, explicou o gerente do Procon.

“O dono do estabelecimento já havia observado indício de irregularidade no produto”, completou Rosa.

Problema recorrente

Em meio ao alvoroço causado pela operação Carne Fraca, o gerente de fiscalização do Procon conta que adulterações em datas de validade são comuns, mas não apenas em carnes.

“Não apenas o consumidor deve ficar atento, mas também o fornecedor. Se a fábrica ou a granja entrega o produto com informações incorretas e o supermercado recebe o produto, ele também responderá”, alerta Marcos Rosa.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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