Feminicídio em SP: Mãe e filha são assassinadas a facadas na Zona Leste; ex-companheiro é procurado

feminicidio-em-sp3A-mae-e-filha-sao-assassinadas-a-facadas-na-zona-leste3B-ex-companheiro-e-procurado

Mãe e filha são assassinadas a facadas na Zona Leste de SP; ex-companheiro de
uma das vítimas é procurado por duplo feminicídio

Bruno Rocha Campos matou a ex-namorada Bruna Freitas Santos Nascimento e mãe
dela, Claudinéia, após ter ameaçado a filha do casal de apenas quatro meses. Ele
fugiu do local do crime e está sendo procurado pela Polícia Civil.

Um trágico incidente chocou a região de Cidade Tiradentes, na Zona Leste de São Paulo. Mãe e filha foram vítimas de um duplo feminicídio, sendo mortas a facadas na noite de quarta-feira (10). As vítimas, Bruna Freitas Santos Nascimento, de 29 anos, e Claudinéia de Freitas Santos, de 54, não resistiram aos ferimentos e faleceram após serem socorridas.

O principal suspeito do crime é Bruno Rocha Campos, ex-companheiro de Bruna. Após o ataque, ele fugiu do local e está atualmente foragido. De acordo com informações da família das vítimas, a tragédia se desenrolou após Bruno exigir que Bruna fosse até sua residência buscar a filha deles sob ameaça de prejudicar a vida da criança. Com medo pela segurança da filha, Bruna pediu que a mãe a acompanhasse.

No momento do ataque, as vítimas foram encontradas caídas em uma rua próxima à casa do suspeito. Bruna não resistiu ao transporte ao hospital e faleceu no caminho, enquanto Claudinéia foi a óbito no Hospital Santa Marcelina. Testemunhas relataram que o crime foi cometido com uma faca que foi encontrada no local pela perícia. Segundo relatos, Bruna foi esfaqueada no pescoço e não teve forças para pedir socorro.

Familiares revelaram que Bruno já havia ameaçado Bruna anteriormente, inclusive durante sua gestação. Relatos indicam que ele chegou a tentar atropelá-la e sequestrá-la em outros momentos. A Polícia Civil está tratando o caso como um duplo feminicídio, agravado pela crueldade do meio utilizado, o uso de um instrumento cortante em regiões vitais e a impossibilidade de defesa das vítimas devido ao vínculo familiar com o agressor.

A investigação ficará a cargo da 8ª Delegacia de Defesa da Mulher, que está empenhada em localizar o suspeito. A comunidade local está consternada com a tragédia e espera por justiça pelas vítimas, Bruna e Claudinéia. A sociedade clama por um fim da violência doméstica e por medidas que protejam as mulheres vítimas de agressão em todo o país. Esta história serve como um alerta sobre a importância de combater o feminicídio e promover a igualdade de gênero em nossa sociedade.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp