Preso falso pecuarista por golpe de quase R$300 mil em idosa holandesa

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Falso pecuarista é preso suspeito dar golpe de quase R$ 300 mil em holandesa
após se conhecerem em rede social

Segundo a polícia, golpista explorou a boa-fé e o altruísmo da vítima, que é
engajada em trabalhos sociais. Filho percebeu inconsistências e alertou a mãe
que estava sendo vítima de um golpe.

Falso pecuarista é preso suspeito dar golpe de quase R$ 300 mil em idosa
holandesa

Um homem foi preso suspeito de fingir ser um pecuarista para enganar uma mulher
de 74 anos, que mora na Holanda e tem dupla cidadania, holandesa e brasileira.
Segundo a polícia, ela perdeu quase R$ 300 mil para o golpista, que a manipulou
emocionalmente por quase três anos.

O suspeito, de 60 anos, foi preso em Aparecida de Goiânia, na Região
Metropolitana, na quinta-feira (11). O DE não conseguiu localizar a defesa dele.

Segundo a polícia, o suspeito criou um personagem, chamado “Nabu Badona”, que
seria um pecuarista bem-sucedido de Palmas, no Tocantins, com residências também
em Goiânia e Anápolis. O homem dizia para a vítima, uma senhora engajada em
trabalhos sociais, que era um grande doador de arroz para instituições de
caridade.

Idosa fazia várias transferências para o acusado (à dir.), que foi preso pela
Polícia Civil em Aparecida de Goiânia. Conversas de WhatsApp entre o investigado e a vítima, divulgadas pela polícia,
mostram que ele fazia promessas, que não cumpria, além de dar justificativas
evasivas e adotar falas religiosas para induzir a idosa a fazer transferências
em euros.

Além da prisão preventiva, o Grupo de Repressão a Estelionato e outras Fraudes
(Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), cumpriu um
mandado de bloqueio de valores relativos à investigação.

FILHO NOTOU GOLPE

Segundo a polícia, o esquema só foi descoberto porque o filho da vítima percebeu
as inconsistências do que o homem dizia e alertou a mãe. Ao tentar recuperar o
dinheiro que havia transferido, a idosa foi bloqueada pelo investigado nos
canais de comunicação.

A Polícia Civil informou que, nos últimos anos, o investigado ficou mudando de
endereço, entre cidades de Goiás e do Tocantins, para dificultar as
investigações. Ao ser interrogado, ele confessou ter recebido os valores da
vítima.

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