Celina Leão afirma que Ibaneis, ao final do mandato, precisa de segurança devido ao enfrentamento do crime organizado. A declaração foi feita após a vice-governadora ser indagada sobre a lei que garante segurança e carro oficial para ex-governadores, aprovada na terça-feira (9).
De acordo com Celina, o governador enfrentou o crime organizado durante sua gestão e, por isso, necessita de segurança mesmo após deixar o cargo. Ela destacou a importância desse suporte por até 4 anos após o mandato para garantir a proteção de Ibaneis e justificou que a segurança não é algo eterno, mas sim necessário devido aos desafios enfrentados.
Celina Leão, do Partido Progressista (PP), ressaltou que a segurança privada não é equivalente à proteção oferecida pela Polícia Militar. Segundo ela, o peso dessa decisão foi considerado por Ibaneis ao encaminhar o projeto de lei à Câmara Distrital. O Governo local não divulgou os custos desse benefício para ex-governadores, após questionamento do G1 e da TV Globo.
A Lei 7.651 estabelece que ex-governadores do Distrito Federal tenham direito a segurança e apoio pessoal, além da disponibilização de veículo oficial por 4 anos após o término do mandato. A responsabilidade pela segurança desses políticos será da Casa Militar do DF, que ficará encarregada de planejar, coordenar e executar as medidas de proteção necessárias.
O projeto de lei que prevê a segurança e o carro oficial para ex-governadores foi aprovado com urgência na Câmara Legislativa do DF, com 16 votos a favor e 4 contra. O Governador Ibaneis Rocha defendeu a proposta, destacando a importância de garantir a segurança dos ex-chefes do Executivo local. Segundo ele, é fundamental proteger esses indivíduos devido aos riscos pós-mandato.
Portanto, a segurança de Ibaneis Rocha, após deixar o cargo, será assegurada pela legislação vigente, visando garantir a integridade e a proteção necessária diante dos desafios enfrentados durante sua gestão. A medida, embora gere custos, é considerada essencial para resguardar ex-governadores em um cenário de possíveis ameaças e represálias. Aprovada com ampla maioria na CLDF, a lei reforça a importância da proteção dos líderes políticos após o exercício do cargo.