Sentença anunciada: Condenados a 32 e 31 anos por morte de jovens em jogo de futebol

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A decisão da Justiça sobre o caso de dois jovens assassinados durante uma partida de futebol em São Luís foi finalmente anunciada. Edvaldo Pereira Júnior e David Sousa Nunes foram condenados a 32 anos e um mês de prisão e a 31 anos e oito meses de prisão, respectivamente. O trágico evento ocorreu em 3 de julho de 2022.

O crime aconteceu no campo de futebol conhecido como “Caranguejo”, localizado no bairro Coroadinho, na capital maranhense. As vítimas foram identificadas como Luís Fernando Abreu e Josias Alberto Santos Diniz, ambos adolescentes de 16 anos. Além deles, um outro jovem de 12 anos também foi baleado durante o ataque.

O julgamento dos acusados ocorreu no Fórum Desembargador Sarney Costa, onde Lucas Santos Rocha, Talison Maravalho Nunes e Ricardo de Souza Nunes foram absolvidos pelo júri. As investigações apontaram que os condenados faziam parte de uma facção criminosa e teriam confundido as vítimas com rivais. Depoimentos de 11 testemunhas, incluindo policiais, familiares e sobreviventes do incidente, corroboraram essa versão.

Durante o processo, Edvaldo Pereira admitiu sua responsabilidade no crime. O juiz Pedro Guimarães, do 2º Tribunal do Júri, ressaltou a natureza da chacina, o que agrava a gravidade da situação. Com a sentença proferida, os condenados cumprirão suas penas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, em regime fechado devido ao envolvimento com uma organização criminosa.

O triste episódio que resultou na morte de Luís Fernando Abreu e Josias Alberto Santos Diniz chocou a população local. A ação criminosa foi executada por homens armados que surgiram do matagal ao redor do campo de futebol, disparando contra os jogadores. O jovem de 12 anos que sobreviveu aos ferimentos foi encaminhado ao Hospital Municipal Djalma Marques, mas não resistiu.

De acordo com o delegado Ivônio Ribeiro, responsável pela investigação, os jovens vitimados pelo ataque faziam parte de uma igreja adventista e frequentavam regularmente o campo de futebol para se divertir. O desfecho do caso trouxe um alívio para a comunidade que clamava por justiça diante de um ato tão brutal e injustificável.

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