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O crime que vitimou o ex-secretário de Turismo de Bariloche, Gastón Fernando Burlón, no Rio de Janeiro, ainda ecoa na vida de sua viúva, Nadia Loza, que não poupa palavras ao pedir por justiça. Nove meses após a tragédia, o criminoso responsável pelos disparos que tiraram a vida de Gastón segue foragido, deixando a família em busca de respostas e indignada com a impunidade. Em um desabafo emocionado, Nadia expressa a dor de ter perdido o companheiro com quem planejava envelhecer e compartilhar todos os momentos da vida.
A tragédia ocorreu em dezembro de 2024, quando a família Burlón, orientada pelo GPS do carro alugado, entrou por engano no Morro dos Prazeres, território dominado pelo Comando Vermelho. O encontro com criminosos armados resultou em disparos que atingiram Gastón, deixando-o gravemente ferido. Após um mês em coma, o argentino veio a falecer, deixando uma lacuna irreparável na vida de seus entes queridos. A dor da perda se mistura à revolta pela impunidade do assassino, identificado como Sandro da Silva Vicente, o Sandrinho, que ainda não foi capturado.
Nadia Loza destaca a importância de redobrar os esforços para garantir que o responsável pelo crime seja levado à justiça, evitando que outras famílias passem pelo mesmo sofrimento. Ela enfatiza que a impunidade é uma ferida que não cicatriza, e que a busca por justiça é fundamental para o processo de luto e para a prevenção de novas tragédias. A viúva ressalta a necessidade de medidas que alertem os turistas sobre áreas de risco controladas pelo tráfico, para evitar que mais vidas sejam perdidas de forma tão brutal e injusta.
A história de Gastón Burlón e sua morte precoce deixaram marcas profundas na comunidade de Bariloche, que se mobiliza em apoio à família e em busca de justiça. A viúva não poupa críticas ao sistema de segurança e à falta de advertências nos aplicativos de navegação, que direcionaram a família para uma região tão perigosa. O apelo por medidas mais eficazes de proteção aos turistas ganha ainda mais força com a ausência de respostas concretas das autoridades policiais, que continuam em busca do criminoso foragido nove meses após o ocorrido.
A luta de Nadia Loza por justiça e por um desfecho digno para o caso de seu marido reflete a dor de uma família destroçada pela violência e pela impunidade. O clamor por medidas efetivas de segurança e por uma resposta firme das autoridades ressoa não apenas no Rio de Janeiro, mas em todo o mundo, onde a história de Gastón Burlón serve como alerta para os riscos enfrentados por turistas em áreas de conflito. Que a memória de Gastón seja honrada com a busca incansável por justiça, e que sua morte trágica não seja esquecida nem em vão.