Paulo Henriques Britto assume a cadeira número 30 da Academia Brasileira de Letras em substituição à escritora Heloisa Teixeira, falecida em março. O poeta, escritor e tradutor foi recebido com entusiasmo pelos colegas imortais durante a cerimônia de posse realizada na noite de sexta-feira (12), marcando um momento de prestígio e reconhecimento. A jornalista Miriam Leitão também destacou a importância da chegada de Britto à ABL, ressaltando sua bagagem impressionante e talento indiscutível.
A trajetória de Paulo Henriques Britto inclui 14 livros, muitos deles de poesia, como o premiado “Macau”. Além disso, o carioca é professor na PUC-Rio e renomado na área de tradução literária, com mais de cem obras traduzidas do inglês para o português e vice-versa. Sua eleição para a Academia Brasileira de Letras em maio foi celebrada como um marco, sendo considerado um intelectual multifacetado que contribuirá significativamente para a instituição, de acordo com o presidente Merval Pereira.
Em seu discurso de posse, Paulo Henriques Britto refletiu sobre a influência de seus antecessores em sua carreira e os valores compartilhados com outros poetas de sua época. O poeta revelou sua conexão com a juventude e a importância de transgredir e resistir a valores autoritários, destacando a necessidade de escapar do clima sufocante do Brasil em determinados períodos. A emoção foi palpável durante a cerimônia, que culminou com aplausos calorosos dos presentes, evidenciando a satisfação e orgulho pela entrada de Britto na Academia.
Com a posse de Paulo Henriques Britto, a Academia Brasileira de Letras conta agora com o sétimo ocupante da cadeira 30 desde sua fundação. O poeta afirmou ser uma honra e um privilégio fazer parte da instituição, ressaltando a sensação agradável e a importância do momento. A cerimônia foi encerrada em clima de celebração e reconhecimento, com aplausos intensos por parte dos presentes, que reconheceram o talento e a contribuição de Britto para a literatura brasileira.
