Autoridades alertam para golpes da UTI

A associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) voltou alertar a população a respeito do “Golpe da UTI”. Dessa vez, um vídeo foi feito e divulgado pela Polícia Civil, no qual o delegado geral Álvaro Cássio informa sobre os cuidados que os parentes de pacientes internados, principalmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), devem ter ao receberem ligações de pessoas que se dizem ser de hospitais, pedindo para depósitos serem feitos em contas de banco.

Segundo a Ahpaceg, os hospitais não ligam para parentes de pessoas internadas requisitando depósitos bancários para remédios, exames, vagas e outros serviços. Esse golpe já foi aplicado em Goiás e em outros estados. Inclusive, uma quadrilha do Mato Grosso já foi presa, ano passado, por aplicar golpes em Goiás.

O presidente da Ahpaceg, Haikal Houle, disse que esse tipo de golpe começou há dois anos e que não tem o número total das ocorrências. “Tem a tentativas frustradas e as que se concretizam. No caso das tentativas concretizadas, nós registramos o boletim de ocorrência. Não sabemos o número ao certo porque cada hospital registra a sua”.

Ele já denunciou esse golpe à polícia e solicitou o empenho da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Administração Penitenciária para apurar os casos registrados em Goiânia e no interior “Pedimos a policia para centralizassem em uma DEIC. Tem hospital que sofre de duas a três tentativas de golpe por dia. Nos fins de semana aumentam”.

Ainda segundo o presidente da Ahpaceg, os criminosos não pedem uma soma muito grande. “Eles trabalham com o tempo. Se essa pessoa tiver que levantar esse dinheiro de uma forma mais complexa, não fica viável pra eles. Por isso pedem de valores entre 500 e 5mil para não dar muito trabalho, já que é mias fácil obter valores menores”.

Ele disse que a Ahpaceg e a Polícia Civil trabalha com três hipóteses. “Nós não descartamos a possibilidade de um funcionário de hospital ou plano de saúde estar passando as informações. Outra é a de que os criminosos conseguem extrair o que querem ligando para hospitais se passando por parentes ou por operadoras de saúde. A terceira é da própria família, assim como fazem em falsos sequestros”.

Portanto, Haikal Houle aconselha que em caso de se receber uma ligação solicitando depósito, o cidadão confira a procedência da mesma e da pessoa com quem está falando. Em caso de dúvida deve entrar em contato com o hospital ou com a seguradora de saúde. Os funcionários dos hospitais estão sendo treinados a conferirem de forma mais precisa se estão falando por telefone com parentes ou operadoras.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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