Jovem é encontrada morta em terreno após sair para trabalhar: crime choca Rio Verde

jovem-e-encontrada-morta-em-terreno-apos-sair-para-trabalhar3A-crime-choca-rio-verde

Jovem é encontrada morta em terreno após sair de madrugada para trabalhar, diz polícia

Suspeito já tinha cometido outros crimes e estava preso até maio, segundo a polícia. Ele também está sendo investigado por um latrocínio que teria cometido no último domingo

Jovem é morta em lote baldio em Rio Verde
[imagem]

Uma jovem de 26 anos foi encontrada morta em um lote baldio, em Rio Verde, no sudoeste do estado, na última quinta-feira (11). Segundo a Polícia Civil, Elisângela Silva de Souza foi morta por um homem enquanto estava a caminho do trabalho. O suspeito, Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, anunciou um assalto e obrigou a moça a acompanhá-lo até um terreno.

A TV Anhanguera mostrou imagens de câmeras de segurança nas quais o suspeito aparece, no dia seguinte ao do crime, circulando próximo ao terreno, enquanto a polícia fazia a perícia no local. Nesse momento, ele é reconhecido por populares e por policiais. Rildo tenta fugir, mas é capturado pela polícia.

O DE procurou a Defensoria Pública de Goiás, que está representando o acusado, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Em entrevista ao DE, o delegado responsável pelo caso, Adelson Candeo Junior, disse que, a princípio, o suspeito deve responder pelos crimes de feminicídio, furto e ocultação de cadáver, além de latrocínio (roubo seguido de morte) de outra vítima, que ocorreu no último domingo (7). A polícia também investiga se o suspeito cometeu violência sexual contra Elisângela, o que o delegado avalia que provavelmente aconteceu.

Elisângela era do interior da Bahia e havia se mudado para Rio Verde para trabalhar.

O DE também abordou outros casos recentes na região, como o de uma jovem que morreu em um acidente envolvendo um javali e a prisão de suspeitos de matar uma empresária em Minas Gerais.

O delegado Adelson disse que o suspeito tinha o costume de usar uniforme ao cometer os crimes. Segundo ele, o uniforme facilitava a abordagem das vítimas, permitia andar pelas ruas de madrugada sem chamar atenção e evitava possíveis abordagens policiais.

Segundo a polícia, Elisângela nasceu em Bonito, na Bahia, enquanto o suspeito é natural de Salvador. Ambos têm origem baiana, mas Adelson ressaltou que isso é apenas uma coincidência, já que é comum encontrar pessoas do Nordeste em Rio Verde.

O suspeito já passou por audiência de custódia e está preso na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde. A investigação continua para esclarecer todos os detalhes desse crime chocante.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp