Motoristas de ônibus das empresas Vila Isabel e Real estão em greve, afetando mais de 25 linhas de transporte coletivo na cidade. Os trabalhadores das viações têm reclamado do atraso nos salários, além da falta de depósito do FGTS e do vale-alimentação. Devido à paralisação, diversos pontos da cidade, como o Terminal Gentileza e a Central do Brasil, já apresentam impactos, causando longas filas e transtornos para os passageiros.
Pelo menos 1.300 motoristas das empresas Vila Isabel e Real, localizadas na Zona Norte do Rio de Janeiro, interromperam suas atividades nesta quarta-feira. A ação afeta linhas que conectam diferentes bairros das zonas Sul, Norte, Sudoeste e Central da cidade. A situação é preocupante e gera transtornos para os passageiros que dependem do transporte público nessas regiões.
A insatisfação dos rodoviários não é recente, sendo que no mês passado trabalhadores da Transportes Vila Isabel já haviam cruzado os braços cobrando pelos salários atrasados e relatando a falta de depósito do FGTS e do vale-alimentação. Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, José Carlos Sacramento, a situação é crítica e os profissionais não pretendem retomar suas funções sem que os pagamentos sejam regularizados.
A empresa responsável pela gestão dos ônibus, Rio Ônibus, informou que as viações Real e Vila Isabel encontram dificuldades para colocar a frota em operação devido aos atrasos nos pagamentos e benefícios dos funcionários. Esse cenário reflete as adversidades financeiras do setor de transporte coletivo, uma situação que tem sido constantemente alertada pelas empresas envolvidas.
Diante desse contexto, a Prefeitura do Rio ainda não se manifestou a respeito da paralisação e dos impactos causados na mobilidade urbana. Enquanto isso, os passageiros enfrentam dificuldades para embarcar nos terminais e reclamam da falta de informações sobre as linhas afetadas. A população espera por uma rápida solução que restabeleça a normalidade no serviço de transporte público na cidade.