Executado a tiros no litoral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes escapou de um plano do PCC para assassiná-lo em 2010, conforme o promotor Lincoln Gakiya, que investigou o crime organizado. Gakiya descobriu o plano da facção para matar Ferraz na saída do 69° Distrito Policial, na capital paulista. Desde 2006, o delegado era alvo do PCC por ter concentrado lideranças da facção em Presidente Venceslau. Na época do projeto, ele era o policial com mais conhecimento sobre o PCC. Gakiya alertou sobre a necessidade de proteção para autoridades que investigam o crime organizado, citando a morte de Ferraz. A investigação sobre o assassinato tem duas principais motivações: vingança pela atuação histórica de Ferraz contra o PCC e possíveis ações contrárias à sua gestão na Secretaria de Administração de Praia Grande.