Após a condenação de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, seus aliados intensificaram os esforços para obter uma anistia, no entanto, depararam-se com obstáculos políticos em relação a um ‘perdão amplo’. Pessoas ligadas ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), demonstraram preocupação com a possibilidade de um movimento prematuro de anistia, que poderia gerar controvérsias e desgastar a imagem do governo. A pressão por uma solução rápida e a busca por alternativas menos polêmicas evidenciam o delicado equilíbrio político que envolve o caso. A resistência a uma anistia ampla reflete a cautela de parlamentares diante da repercussão que uma medida desse tipo poderia ter tanto nacional quanto internacionalmente. O desejo de neutralidade diante de decisões polêmicas e a preocupação em evitar divisões internas no Congresso têm sido apontados como motivos para o adiamento de uma decisão definitiva sobre a questão da anistia. A possibilidade de uma anistia mais restrita, contemplando condições específicas e limites precisos, tem sido considerada como uma alternativa para contornar as divisões e suavizar as tensões no cenário político. A busca por consenso em torno de uma solução mais moderada tem se mostrado um desafio frente às posições divergentes entre os diferentes partidos e grupos políticos, refletindo a complexidade do cenário atual.