Empresário que matou gari em briga de trânsito se torna réu, em Belo Horizonte

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A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra Renê da Silva  Nogueira Júnior, que se torna réu pela morte do gari Laudemir Fernandes, em Belo Horizonte. Acusado deverá responder pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, por ter sido cometido por motivo fútil, em via pública e com uso de arma ilegal.

Crime ocorreu em 11 de agosto, após o acusado se irritar com um caminhão de lixo parado na rua e exigir espaço para passar com seu carro. O gari tinha 44 anos e, segundo colegas de trabalho, não teria brigado com Renê no momento do crime.

Com a denúncia aceita, o réu teve a prisão em flagrante convertida para preventiva e agora está sob disposição da Justiça. Em nota, a defesa de Renê informou que ainda não foi notificada do aceite e diz entender que  “ainda há necessidade de importantes diligências a serem realizadas para esclarecimentos” sobre o caso.

Ainda não há data prevista para o julgamento.

Esposa do réu também é investigada

Além da denúncia, a Justiça também acatou o pedido do Ministério Público e determinou o desmembramento do processo em relação à delegada Ana Paula Lamego, casada com Renê Junior e dona da arma utilizada no crime.

A delegada havia sido indiciada pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo, na modalidade ceder/emprestar, e por prevaricação, quando um servidor público deixa de praticar ou se omite em ato de ofício por interesses privados.

Agora, o processo contra Ana Paula será enviado para uma das varas criminais de Belo Horizonte, podendo ser elegível para um Acordo de Não Persecução Penal.
Por nota, a defesa informou que está de acordo com a decisão da Justiça e que ela “não é partícipe e muito menos coautora de quaisquer dos crimes imputados nesse processo.”

 

 

 

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