A Polícia identificou o segundo suspeito do crime que resultou na execução do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes. O ocorrido aconteceu nesta segunda-feira (15) em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O Secretário da Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, afirmou que será solicitada a prisão do segundo suspeito, além de um primeiro suspeito já identificado.
De acordo com o Secretário, a Polícia de São Paulo identificou o segundo suspeito envolvido na execução do delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes. Após um trabalho de perícia no local do crime, foi possível identificar o indivíduo. Assim como no caso do primeiro suspeito identificado, a Polícia agora busca a prisão temporária do segundo suspeito.
Em uma publicação nas redes sociais, o Secretário afirmou: “Já identificamos um segundo indivíduo que participou do assassinato do dr. Ruy Ferraz Fontes, após um trabalho de perícia no local. Vamos solicitar a prisão temporária dos dois já identificados. Seguimos com todas as polícias empenhadas nesse caso, para que os culpados sejam punidos.”
Os criminosos tentaram atear fogo em um segundo veículo utilizado no crime, um Renegade, mas não obtiveram sucesso. Com isso, a Polícia Técnico-Científica conseguiu coletar material para identificar os envolvidos no assassinato.
No velório do ex-delegado Ruy, Derrite revelou que o primeiro suspeito identificado já tinha sido preso pelo menos quatro vezes, sendo duas por tráfico de drogas e duas por roubo. Durante a adolescência, o suspeito também foi apreendido, no entanto, sua identidade não foi divulgada. O Secretário garantiu que todos os envolvidos serão punidos com rigor.
A investigação sobre a morte de Ruy apresenta pelo menos duas linhas de apuração: uma possível vingança pela atuação histórica do delegado contra os chefes do PCC e uma reação de criminosos contrariados pela atuação dele à frente da Secretaria de Administração da Prefeitura de Praia Grande.
Ruy Ferraz Fontes, que tinha 64 anos, foi assassinado a tiros em Praia Grande nesta segunda-feira. O governador determinou uma mobilização total da polícia diante do caso, considerando a ação como extremamente planejada e chocante. Uma força-tarefa integrada das polícias Civil e Militar foi criada para capturar os responsáveis pelo crime.
O ex-delegado-geral atuou por mais de 20 anos no combate ao Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo, participando de importantes prisões ligadas à facção criminosa. A brutalidade da execução de Ruy indica a audácia e a influência do crime organizado no estado. A Polícia segue empenhada em solucionar o caso e punir os responsáveis pelo assassinato.