Família de policial encontrado morto em motel em Mogi das Cruzes repudia
hipótese de morte por overdose

Família nega informações e pede respeito à memória de Eduardo Silvestre; ele foi
encontrado morto na banheira, ao lado de Luana Ferreira Batista.

Policial militar e mulher encontrados mortos em motel são enterrados em Mogi das
Cruzes [https://s03.video.glbimg.com/x240/13930838.jpg]

Policial militar e mulher encontrados mortos em motel são enterrados em Mogi das
Cruzes

A família do policial militar Eduardo Silvestre publicou uma nota nas redes
sociais repudiando a hipótese de que ele teria morrido de overdose. Ele e Luana
Ferreira Barbosa foram encontrados mortos no sábado (13), na banheira de um
motel em Mogi das Cruzes
[https://de.de.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/cidade/mogi-das-cruzes/].

“(…) diante da grande repercussão do caso e da lamentável disseminação de
informações falsas que circulam sobre Eduardo, viemos por meio deste esclarecer
que a causa da morte ainda não foi informada pelas autoridades competentes.
Desmentimos categoricamente, portanto, a informação de que o falecimento teria
ocorrido por overdose, a qual é FALSA”, diz trecho da nota (confira abaixo na
íntegra).

O advogado da família, Jhonatas Batista, disse que os familiares estão muito
abalados.

“No momento, a família aguarda a conclusão do laudo do IML apontando a causa da
morte e repudia as informações que circulam em redes sociais afirmando que a
causa seria overdose. Eles estão muito abalados com a perda e com essas informações que acabam manchando a memória do Eduardo”, ressaltou.

Eduardo Silvestre e Luana Ferreira Barbosa foram encontrados mortos em
motel — Foto: Reprodução/Redes sociais

Silvestre tinha de 47 anos, e Luana, de 33. A recepcionista do local acionou a
polícia após não conseguir contato com o casal. Os dois, de acordo com o boletim
de ocorrência, teriam entrado no motel às 19h12 do sábado e sairiam às 23h12.
Eles, porém, não saíram e não atendiam às ligações da recepção.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, a água da banheira estava com coloração
semelhante à de sangue, mas não havia sinais visíveis de lesões nos corpos. Uma
pequena porção de pó branco foi encontrada sobre uma mesa do quarto e recolhida
para análise.

A arma e os pertences do policial, de acordo com a polícia, estavam guardados no
carro dele, na garagem da suíte, sem indícios de uso.

Fiscalização

A Prefeitura de Mogi das Cruzes realizou uma fiscalização no motel onde os corpos foram encontrados. De acordo com a administração municipal, o Certificado de Licenciamento Integrado (CLI) e o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) estão dentro da validade.