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Operação Metropolis: policias investigam explosão de caixas em Goiânia

A Polícia Civil do Estado de Goiás deflagrou, nesta segunda-feira (27), a quinta fase da Operação Metropolis, que apura crimes de explosões a caixas eletrônicos de Goiânia e Região Metropolitana. Nesta nova fase, os policiais prenderam Jolcirlei Alves de Oliveira, de 25 anos, acusado de atacar quatro agências bancárias, em cinco oportunidades.

O Grupo Antirroubo a Banco (GAB) da Polícia, responsável pela operação, encontrou o suspeito em um sítio na cidade de Aragoiânia. Jolcirlei estava foragido desde a prisão de outros dois comparsas em novembro de 2016, acusados de atacar agências bancárias localizadas na Avenida Pio XII, Avenida T2 e Avenida Rio Verde.

Conforme o GAB, durante as investigações, Jolcirlei foi identificado como autor de uma nova explosão no início do ano. Desta vez, o alvo foi uma agência situada na Avenida Independência, em Aparecida de Goiânia. “Ele foi captado pelas imagens do circuito interno e confessou a participação em outros crimes”, confirma o delegado Alex Vasconcelos. Segundo o líder da operação, o investigado alegou que não participava ativamente da ação, apenas aguardava do lado de fora do local.

Além dos ataques às agências, o suspeito possuía inúmeras fichas criminais, entre elas tráfico de drogas, roubo, furto, receptação e posse ilegal de arma de fogo. Havia três mandados de prisão em aberto em seu nome. Ele responderá pelos crimes de tentativa de furto qualificado, explosão e associação criminosa, cujas penas podem chegar até 15 anos de reclusão.

Metropolis

Durante os 14 meses de investigação da operação Metropolis, 17 pessoas foram presas e cinco vieram a óbito em confrontos com a polícia. A operação teve início em janeiro de 2016, quando o crime de explosão de caixas tornou-se regular na capital.

A partir de então, o GAB lançou a Metropolis para coibir as ações dos criminosos. Apesar do crescimento no número de ataques, de acordo com o delegado Alex Vasconcelos, os grupos que atuavam em Goiânia eram “amadores”, uma vez que explodiam os caixas, danificavam as agências, mas não conseguiam retirar valores. Em apenas um dos crimes, os assaltantes tiveram êxito e levaram 1.200 reais.

No total, 12 agências foram atacadas durante esse período e ficou constatado que não se trata de uma quadrilha só. Segundo a polícia, todos os envolvidos têm passagens pela polícia e possuem idades que variam entre 15 e 30 anos.