Chefes do CV têm prisão decretada por esquema de roubo de veículos: Marcinho VP e Beira-Mar entre os denunciados

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Beira-Mar, Marcinho VP e outros chefes do CV têm prisão decretada por esquema de
roubo de veículos

Denúncia do Ministério Público é contra 20 integrantes do Comando Vermelho.

Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Luiz Fernando da Costa,
conhecido como Fernandinho Beira-Mar. — Foto: Reprodução/TV Globo-Brunno
Dantas/TJRJ

Chefes históricos da facção Comando Vermelho foram denunciados e tiveram a
prisão decretada pela Justiça por integrarem, segundo o Ministério Público do
Rio (MPRJ), um grande esquema de roubo de veículos.

No total, o MP pediu e obteve a prisão preventiva de 20 integrantes da
organização criminosa, acusados de associação criminosa para a prática de crimes
patrimoniais.

Entre os denunciados estão:

* Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar;
* Márcio Santos Nepomuceno, o Marcinho VP;
* Ricardo Chave de Castro Lima, o Fu da Mineira
* Ocimar Nunes Robert, o Barbosinha,
* e Wilton Carlos Rabelo Quintanilha, o Abelha.

Dos cinco nomes conhecidos da polícia há décadas, só Abelha não está na cadeia
atualmente – está foragido.

A denúncia foi apresentada pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal
Territorial da área Méier e Tijuca, e os mandados foram expedidos pela 2ª Vara
Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

ESTRUTURA DO GRUPO

As investigações apontaram que a atuação da quadrilha ocorria em áreas
abrangidas pela 18ª Delegacia de Polícia (Praça da Bandeira) e 20ª DP (Vila
Isabel).

Após os roubos, os veículos eram clonados para revenda ou tinham as peças
vendidas em lojas e ferros-velhos.

DIVISÃO DA QUADRILHA

Segundo o MPRJ, a dinâmica criminosa envolvia diferentes funções dentro da
organização:

* Batedores: observavam a região e alertavam sobre a presença de policiais.
* Executores: eram responsáveis por realizar os roubos.
* Outros integrantes: levavam os carros para comunidades dominadas pelo Comando
Vermelho, com autorização dos chefes locais.

O MPRJ destacou que o grupo agia de forma reiterada e estruturada, mantendo
divisão de tarefas e contando com a anuência da liderança da facção.

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