Suspensão de programa do Jimmy Kimmel gera polêmica nos EUA: Donald Trump comemora decisão da ABC.

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Donald Trump comemorou a suspensão do programa do apresentador Jimmy Kimmel em uma publicação nas redes sociais. O presidente dos Estados Unidos elogiou a decisão da emissora “ABC” de tirar o programa do ar por tempo indeterminado. Trump destacou que era uma “grande notícia para os Estados Unidos” e parabenizou a ABC por ter a coragem de tomar essa medida em relação ao programa de Kimmel, que vinha enfrentando problemas de audiência. O presidente ainda criticou o talento do apresentador, comparando seus índices de audiência com os de Stephen Colbert.

A suspensão do “Jimmy Kimmel Live!”, um talk-show de grande audiência nos EUA que ficou no ar por décadas, foi motivada pelos comentários feitos pelo apresentador sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk. Kimmel sugeriu, em seu monólogo na segunda-feira, que o acusado pelo assassinato, Tyler Robinson, seria um republicano pró-Trump. Essa declaração gerou polêmica e levou à suspensão do programa, com Trump pedindo também a suspensão de outros talk-shows similares.

A ABC, emissora responsável pela transmissão do programa de Kimmel, afirmou que os comentários feitos pelo apresentador foram “ofensivos e insensíveis em um momento crítico do debate político nacional”. Além disso, o presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC) solicitou que as emissoras locais parassem de transmitir o programa, ameaçando adotar medidas contra a ABC e a Disney. A suspensão do programa gerou repercussão nos Estados Unidos, visto que Jimmy Kimmel é uma figura popular no país, com presença constante na televisão há mais de 20 anos.

O assassinato de Charlie Kirk durante um evento em uma universidade nos EUA também gerou intensa cobertura midiática. O ativista e apoiador de Trump foi baleado durante a realização de uma palestra, levando à sua morte pouco tempo depois. O suspeito do crime, Tyler Robinson, foi acusado de uma série de crimes e a Promotoria de Utah pediu que ele fosse condenado à pena de morte. Mensagens trocadas entre Robinson e sua namorada revelaram detalhes sobre o crime e a motivação por trás do homicídio.

Charlie Kirk, fundador do grupo estudantil conservador Turning Point USA, teve papel importante na mobilização do apoio jovem a Trump nas campanhas de 2016 e 2020. O ativista era conhecido por defender valores conservadores, o livre mercado e apoiar o movimento MAGA. Sua morte e o envolvimento de Tyler Robinson no crime levantaram questões sobre a violência política nos EUA e a polarização existente na sociedade atual. Kirk era uma figura influente no cenário conservador americano e sua morte impactou a comunidade política do país.

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