Suspensão de Jimmy Kimmel: Ameaças de Trump e controvérsias pós cancelamento do “Jimmy Kimmel Live!”

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A suspensão do programa “Jimmy Kimmel Live!” pela rede americana ABC trouxe à tona uma ameaça reminiscente feita por Donald Trump após o cancelamento do “The Late Show”, de Stephen Colbert. Em seu monólogo no ‘Jimmy Kimmel Live!’, o apresentador sugeriu que o acusado da morte de Charlie Kirk seria pró-Trump, o que gerou controvérsias e resultou na suspensão do programa.

O presidente Donald Trump, em sua postagem nas redes sociais, afirmou que Jimmy Kimmel seria o próximo a cair no “sem talento ‘Late Night Sweepstakes”. Além disso, ele criticou os apresentadores da TV americana, alegando que eles destroem o que costumava ser uma ótima televisão. Posteriormente, Trump comemorou a suspensão do programa de Kimmel, elogiando a ABC por finalmente tomar uma atitude.

O cancelamento do “Jimmy Kimmel Live!” foi motivado por comentários feitos pelo apresentador sobre o acusado da morte de Charlie Kirk, um ativista conservador. Os comentários foram considerados ofensivos pela ABC, levando à suspensão do programa por tempo indeterminado. A reação foi intensa, com críticas vindas até do presidente da Comissão Federal de Comunicações.

Charlie Kirk, antes de seu trágico falecimento durante um evento na Universidade Utah Valley, era conhecido por sua atuação como apoiador de Trump e defensor de valores conservadores. Sua morte gerou comoção e debates sobre a violência política nos Estados Unidos, que vivem um período conturbado desde o ataque ao Capitólio em 2021.

O suspeito do assassinato de Charlie Kirk, Tyler Robinson, foi indiciado por homicídio qualificado e outros crimes. As autoridades divulgaram evidências de mensagens trocadas entre o acusado e sua namorada, revelando detalhes perturbadores sobre o planejamento do crime. Robinson permaneceu em silêncio durante sua primeira audiência judicial.

Charlie Kirk, fundador do grupo estudantil conservador Turning Point USA, era uma figura influente no cenário político americano, mobilizando o apoio jovem a Trump e defendendo valores tradicionais. Sua morte deixou uma lacuna significativa no ativismo conservador nos EUA, enquanto o debate sobre a liberdade de expressão e as consequências da violência política continuam a ser discutidos.

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