Autoridade Portuária de Santos cria comitê para monitorar impactos das obras do túnel imerso Santos-Guarujá e garantir sustentabilidade.

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Autoridade Portuária de Santos cria comitê para monitorar impactos das obras do túnel imerso Santos-Guarujá

Grupo reúne 20 entidades para acompanhar efeitos socioambientais da obra, que custará R$ 6,8 bilhões e ligará as duas cidades da Baixada Santista.

Recentemente, a Autoridade Portuária de Santos (APS) criou um Comitê Regional Permanente de Monitoramento de Impactos Ambientais para acompanhar os reflexos da construção do túnel Santos-Guarujá. A portaria foi publicada na terça-feira (17) e vai reunir 20 entidades da região para avaliar os efeitos sociais e ambientais durante todo o período da obra.

O grupo terá regimento próprio e fará reuniões bimestrais para propor medidas de redução dos impactos causados pelas obras. Segundo a APS, o comitê também servirá de apoio às comunidades do entorno. É fundamental que haja transparência durante todo o processo de construção do túnel para garantir a preservação do meio ambiente e o bem-estar das comunidades afetadas.

Para a construção do túnel, algumas famílias serão desapropriadas, mas o número total ainda não foi divulgado. Por isso, o governo estadual lançou o edital do empreendimento Santos AE, que prevê a construção de 1.769 unidades habitacionais para os afetados. É importante que haja um plano de reassentamento adequado e que as famílias sejam devidamente atendidas.

O comitê reúne representantes de órgãos públicos, sociedade civil, universidades e da empresa responsável pela obra. Dessa forma, será possível garantir uma visão ampla e abrangente dos impactos socioambientais do túnel Santos-Guarujá. A participação de diferentes setores da sociedade é essencial para uma gestão eficiente e transparente do projeto.

As obras do Túnel Santos-Guarujá estão previstas para começar em dezembro deste ano e devem ser concluídas em até cinco anos. O investimento total é de R$ 6,8 bilhões, sendo R$ 1,78 bilhão da empresa portuguesa. O restante do projeto é custeado pelos governos estadual e federal, com investimento de R$ 5,14 bilhões na estrutura, que terá 1,5 km de extensão, sendo 870 metros imersos.

O túnel contará com três faixas por sentido e espaços para passagens do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), além de áreas para pedestres e ciclistas. Com isso, a ligação seca deve se tornar a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. É fundamental que haja um planejamento detalhado e eficiente para garantir a segurança e a funcionalidade do túnel.

Em suma, o monitoramento e a avaliação dos impactos socioambientais do túnel Santos-Guarujá são essenciais para assegurar que a obra seja realizada de forma sustentável e responsável. Por meio do comitê criado pela Autoridade Portuária de Santos, será possível acompanhar de perto os reflexos da construção e adotar medidas preventivas e corretivas, garantindo o bem-estar das comunidades e a preservação do meio ambiente.

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