O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu seu visto para acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Nova York, com limitações. Ele só poderá circular entre o hotel, a sede da ONU e representações brasileiras no órgão. Além disso, seu deslocamento estará restrito a cinco blocos de distância do local de hospedagem. Apesar disso, há expectativa de que Padilha participe da conferência da Opas e da Assembleia Geral da ONU. Sua autorização para entrar nos EUA foi a última a ser concedida na comitiva. O ministro chegou a afirmar não se importar com a demora na concessão do visto. No entanto, a esposa e a filha tiveram seus vistos cancelados previamente.

A viagem de Lula para Nova York gerou incerteza quanto à concessão de vistos aos integrantes da delegação, devido a possíveis retaliações internacionais. O cancelamento dos vistos foi uma resposta à condenação de Jair Bolsonaro, com implicações econômicas. A pressão americana também atinge o STF, com foco em Alexandre de Moraes. Além da restrição de operações com empresas americanas, Moraes teve seu visto cancelado. Essa atitude reflete um cenário de tensões entre Brasil e EUA, que impacta diretamente viagens internacionais de autoridades brasileiras.

A situação envolvendo vistos para os EUA demonstra as repercussões das relações diplomáticas entre os dois países. A movimentação do governo americano sinaliza uma postura de confronto em relação às decisões brasileiras, principalmente no âmbito judicial. As restrições impostas aos integrantes da comitiva de Lula revelam uma nova dinâmica nas relações internacionais. A incerteza sobre a concessão de vistos demonstra a complexidade das influências políticas nos processos de autorização de viagens. A polarização ideológica entre as nações interfere diretamente nas interações entre autoridades e representantes governamentais, refletindo preocupações com questões judiciais e comerciais.