A história do menino de 8 anos que perdeu a mão direita após a detonação de um explosivo em Costa Barros, no Rio de Janeiro, choca e traz à tona a responsabilidade de todos na prevenção de acidentes. Segundo relatos, uma vizinha entregou o artefato para a criança, acreditando ser um brinquedo inofensivo. O menino, que voltava da escola, ao bater no objeto no chão, teve a mão direita decepada, além de ferimentos no pé e na mão esquerda. Ele está em situação está no hospital, onde passou por cirurgia e se encontra em estado estável.

A mãe da criança detalhou que o explosivo era de cor azul e no momento do acidente não havia nenhuma operação policial na região. A área de Costa Barros tem sido palco de disputas territoriais entre traficantes dos complexos do Chapadão e da Pedreira. O caso foi registrado na 22ªDP (Penha), que está investigando o episódio para apurar as circunstâncias e responsabilidades.

A série “Mutilados”, do jornal Extra, relembrou um episódio similar em 2016, onde um menino de 4 anos teve a mão amputada ao manusear uma granada pensando ser um brinquedo. Este triste evento levanta a importância da conscientização e segurança, principalmente em comunidades marcadas pela violência e falta de informação. É essencial que a sociedade se mobilize para evitar tragédias como estas e proteger nossas crianças.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que o menino recebeu atendimento na Unidade de Pronto Atendimento de Costa Barros e foi transferido para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, onde seu quadro é estável. O ocorrido ressalta a necessidade de medidas de prevenção e educação, tanto por parte dos órgãos públicos quanto da comunidade em geral. A segurança e proteção das crianças devem ser prioridade em qualquer cenário.

É fundamental que casos como este sirvam de alerta e incentivo para a implementação de políticas de segurança e conscientização, visando a proteção e bem-estar das crianças em áreas vulneráveis. A prevenção de acidentes envolvendo explosivos e armas é responsabilidade de todos e demanda esforços conjuntos para evitar futuras tragédias como a que abalou a família do menino de 8 anos em Costa Barros. A segurança infantil é um direito fundamental que deve ser respeitado e protegido por toda a sociedade.