Tragédia no pet shop: família descobre morte de 3 cães por WhatsApp após atraso – saiba mais!

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Não está tudo bem: família descobriu morte de 3 cães por WhatsApp após pedir informações por atraso de pet shop

Defesa do estabelecimento informou que ocorrido se trata de fatalidade e que a proprietária estava abalada quando comunicou a morte dos cachorros.

Luna, Fofão e Cristal morreram sob cuidados de pet shop de Americana — Foto: Arquivo pessoal

Os tutores dos três cães que morreram na última quinta-feira (11), enquanto estavam sob cuidados de um pet shop em Americana (SP), foram informados sobre as mortes pelo WhatsApp, após pedirem informações por conta do atraso na devolução dos animais. Os animais pertenciam a uma família e teriam ficado uma hora e meia no carro de transporte. De acordo com o boletim de ocorrência, a causa provável da morte foi hipertermia – aumento excessivo da temperatura corporal.

A defesa do pet shop, que pertence à loja Agropet São Domingos, informou que o ocorrido se trata de uma fatalidade por conta das “condições climáticas extremas registradas naquela data”, e que a proprietária estava abalada quando comunicou a morte dos cachorros aos tutores. No dia das mortes, Americana registrou temperatura máxima de 33.3 ºC e umidade relativa do ar mínima de 11%, segundo o Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro). Já a Defesa Civil apontou que a umidade relativa do ar chegou a 9,51%.

Cristal (8 anos) e Luna (10 anos) eram da raça shih tzu e Fofão (11 anos) era lhasa apso. Eles pertenciam a uma senhora de 71 anos, que mora com o filho e uma parente. A proprietária do pet shop, acompanhada da filha, buscou os três cães na casa da família às 9h20 do dia 11 de setembro. Eles passariam por banho e tosa e deveriam estar de volta às 12h, segundo o advogado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o filho da tutora dos animais disse na delegacia que a proprietária do pet shop alegou ter precisado realizar outra entrega em endereço distante e, por esse motivo, deixou os animais no carro por aproximadamente 1h30.

A médica veterinária Patrícia Comelato recebeu os corpos dos animais em caixas de transporte e verificou que eles não tinham indício de maus-tratos ou violência. De acordo com Patrícia, a provável causa da morte foi hipertermia, descrita por ela como calor intenso. Ao DE, ela disse que acredita que a dona do pet shop não tinha conhecimento de como o calor poderia afetar os animais.

O advogado dos tutores, Rafael Possodon, afirmou que “a família está em choque” e que irá aguardar a investigação da polícia para determinar se houve abuso de animais. Na esfera civil, a família pretende pedir uma indenização pela má prestação de serviços. A defesa do pet shop reforça que o ocorrido foi uma fatalidade e sem intenção da proprietária, que sempre atuou com zelo e responsabilidade no atendimento aos animais. Todas as circunstâncias serão devidamente esclarecidas às autoridades competentes.

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