MP-GO cria Força-tarefa para apurar acusações contra João de Deus, em Abadiânia

O Ministério Público de Goiás criou nesta segunda-feira (10), uma força-tarefa apurar as acusações de abuso sexual feitas contra o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus.

Só ontem, o MP-GO já havia recebido o contato de mais de 40 mulheres que se identificaram como vítimas do médium. Deste total, 35 procuraram o órgão pelo e-mail criado exclusivamente para essa finalidade. Os depoimentos de todas essas vítimas serão agendados para serem colhidos nos próximos dias.

O procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres Neto, assinou uma portaria designando cinco promotores e duas psicólogas da equipe do MP-GO para integrarem a força-tarefa.

O contanto criado pelo MP-GO para que as vítimas possam realizar as denúncias  pode ser acessado através do link [email protected]. O órgão salienta a importância das vítimas denunciarem e se apresentarem às entidades judiciais competentes para que o caso possa ser esclarecido.

 

O Caso

João Teixeira de Faria, o João de Deus, foi acusado por dezenas de mulheres de cometer abusos sexuais durante sessões espíritas na Casa Dom Inácio, em Abadiânia, interior de Goiás.

Segundo as vítimas, que relataram atitudes semelhantes do médium durante a prática criminosa, João de Deus utilizava de sua mediunidade para abusar das mulheres afirmando que elas só conseguiram a cura da espiritualidade se praticassem o que o médium lhes mandava fazer.

Zahira Leeneke Maus, uma coreógrafa holandesa, foi a primeira a denunciar os abusos. Recentemente, ela fez uma denúncia pública no Facebook e na última sexta-feira (7), esteve em um programa de televisão aqui no Brasil para falar sobre a violência sofrida quatro anos atrás.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp