A Polícia Militar Ambiental apreendeu na quinta-feira (18) quase quatro metros cúbicos de madeira ilegal que estava armazenado em um depósito de Álvares Machado (SP). O material foi avaliado em R$ 20 mil. Durante a fiscalização na madeireira do município, as equipes identificaram 3,8717 metros cúbicos de Garapa, que são madeiras nativas da região norte do país, sem a cobertura do Documento de Origem Florestal (DOF).
A proprietária, de 48 anos, informou à polícia que havia adquirido a madeira das serrarias como produto acabado, sem saber que não estava classificada desta forma. Com isso, a mulher recebeu uma multa de R$ 1.161,51 e a madeira ilegal foi apreendida e depositada com a empresa. A suspeita deverá responder por crime ambiental relacionado à posse e comercialização de madeira ilegal sem a devida documentação.
É importante destacar a gravidade desse tipo de situação, visto que a extração e o comércio de madeira ilegal contribuem significativamente para a devastação ambiental e para o desequilíbrio dos ecossistemas. A falta de controle e fiscalização dessas atividades ilegais pode resultar em danos irreparáveis ao meio ambiente e à biodiversidade da região.
Além disso, a transformação da madeira ilegal em produtos acabados, como móveis, intensifica ainda mais o impacto negativo desse crime ambiental. A destinação final dos móveis produzidos com madeira ilegal, mesmo que seja para doação a entidades, não justifica a prática ilegal em si, pois incentiva a continuidade desse ciclo prejudicial ao meio ambiente.
Diante desse cenário, é fundamental que as autoridades competentes atuem de forma rigorosa na fiscalização e punição dos responsáveis pela exploração e comercialização de madeira ilegal, a fim de coibir essas práticas nocivas à natureza e de promover a conscientização sobre a importância da preservação ambiental. Ações como a realizada pela Polícia Militar Ambiental em Álvares Machado são essenciais para combater o desmatamento ilegal e proteger as florestas nativas da região.