Flávia Alves Musto aguarda extradição na Itália com recurso pendente no STJ: entenda o caso da brasileira condenada por mandar matar ex-marido no Recife

flavia-alves-musto-aguarda-extradicao-na-italia-com-recurso-pendente-no-stj3A-entenda-o-caso-da-brasileira-condenada-por-mandar-matar-ex-marido-no-recife

A brasileira presa na Itália ainda não pode cumprir sua pena de 21 anos, pois há um recurso pendente no Superior Tribunal de Justiça. Flávia Alves Musto foi condenada por mandar matar o ex-marido, Isaías de Lira, há mais de 20 anos no Grande Recife. Aguardando o processo de extradição na Europa, ela permanece detida devido à prisão preventiva solicitada pelas autoridades brasileiras.

Flávia foi presa em setembro na cidade italiana de Pisa, após ser incluída na lista de “Difusão Vermelha” da Interpol. O advogado que a defende, Eduardo Teixeira, explicou que a prisão da brasileira é cautelar, já que o processo ainda está em tramitação no sistema judiciário brasileiro. Até que a decisão transite em julgado, não há possibilidade de cumprimento da pena.

O escritório de advocacia responsável pelo caso apresentou um recurso especial no STJ alegando cerceamento ao direito de defesa durante o julgamento que condenou Flávia. Caso esse recurso seja impedido de avançar no TJPE, a defesa poderá entrar com um novo pedido para garantir a continuidade do processo. A pena inicial de 29 anos foi reduzida para 21 anos após recurso apresentado pelo pai de Eduardo Teixeira.

O procedimento de extradição de Flávia está sob avaliação na Itália, com acompanhamento de uma advogada local. Se a extradição for autorizada antes da análise do recurso especial, a brasileira poderá ser encaminhada a um presídio feminino no Brasil. O desfecho desse caso aguarda o desenrolar dos trâmites legais tanto na Itália quanto no Brasil.

Flávia Alves Musto foi condenada por ser a mandante do assassinato de Isaías de Lira, seu ex-marido, em 2005. O inquérito levou sete anos para ser concluído e passou por diferentes delegados. Após permanecer detida por um período e posteriormente respondendo em liberdade, sua prisão na Itália ocorreu 20 anos após o crime. A família da vítima colaborou com informações que levaram à localização de Flávia no exterior. A batalha legal continua enquanto a acusada aguarda seu destino na justiça.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp