Senador Canedo: Hora de colocar os pingos nos “is”

O ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PSB), e seu grupo, que preparem o “lombo” pra resistir a pancadaria produzida pela atual administração do município. Deverá pousar sobre a mesa do prefeito Divino Lemes (PSD), foto, em poucos dias, um relatório completo das administrações anteriores. E segundo uma fonte próxima ao gabinete do prefeito, já e possível prever que vários atos suscitarão questionamentos. Divino Lemes foi duas vezes seguidas prefeito do município no período de 1997 a 2004. Esse último ano, Vanderlan Cardoso derrotou o seu candidato, Alsueres Mariano. O empresário ainda foi reeleito quatro anos depois. Durante os anos em que Vanderlan esteve à frente da administração de Senador Canedo, Divino Lemes teve que conviver com as fortes pressões e dores de cabeça, provocadas por mais de uma dezena de processos judiciais e no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), questionando atos de sua administração. Por pouco, dois desses processos não impediram o registro de sua candidatura na Justiça Eleitoral. Foram 12 anos “comendo poeira” da planície a que fora relegado pela força política que Vanderlan passou a exercer na cidade. Eleito no 1º turno agora com quase dois terços dos votos, é hora de se colocar os pingos nos “is”. É como diz o velho ditado na política: “Nada melhor que um dia atrás do outro, pra ajustar as coisas em seus devidos lugares”.

Lúcia no alvo

A senadora Lúcia Vânia deverá ser procurada por um enviado nos próximos dias, para conversar sobre uma possível aliança com o PMDB de Daniel Vilela. Por orientação de um figurão da política nacional.

Daniel e Maguito

Acabou a conversa sobre candidatura do ex-governador Maguito Vilela, no PMDB, em que pese a sua posição privilegiada nas sondagens de consumo interno dos partidos. O filho, Daniel Vilela, será o candidato do partido e não se fala mais nisso. É definitivo. A informação foi transmitida por Maguito em conversa com um político paulista.

Iris é disciplinado

E o prefeito Iris Rezende estará no palanque de Daniel para levar o seu apoio, automaticamente, se for homologado na convenção do PMDB. Iris não possui histórico de abrir dissidências no partido.

Jogo não acabou

Mas como ficará o PMDB com provável candidatura do senador Ronaldo Caiado (DEM)? Será que esse jogo já acabou? Melhor não apostar em fim de jogo.

Lula e Temer

Independentemente e ser ou não candidato a presidente em 2018, Lula vai defender que o mandato do atual presidente, Michel Temer, vá até 31 de dezembro de 2018. E no PT, não se mais em encurtar mandato.

Composição de chapas

A se tomar por base o quadro político atual, se as candidaturas majoritárias e alianças fossem definidas hoje, elas seriam muito provavelmente essas: pela base aliada, José Eliton (governador), Marconi Perillo e Wilder ou Lúcia Vânia, para o Senado. No PMDB, Daniel Vilela (governador), Vilmar Rocha (PSD) e Jovair Arantes (PTB), ou Dona Iris, para as duas vagas ao Senado e Antônio Gomide (PT), na vice.

Caiado na disputa

Uma terceira chapa teria, provavelmente, o democrata Ronaldo Caiado, governador, tendo como candidatos ao Senado o vereador Jorge Kajuru (PRP) e o delegado Waldir (PR).

A dúvida Meirelles

Existe ainda a possibilidade de uma quarta candidatura a governador, caso o atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles confirme sua opção pela disputa ao governo do Estado. Meirelles é filiado no PSD e para isso, terá que transferir seu domicílio eleitoral de São Paulo para Goiás.

Na moita

O prefeito Iris Rezende (PMDB) continua juntando dinheiro “à rodo” com as economias fruto da redução de gastos imposta nesses primeiros três meses de mandato. É dinheiro pra investir em obras tão logo cesse o período chuvoso – maio ou junho – informa um assessor do Paço.

Notícia Pura

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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