A Justiça do Rio de Janeiro expediu um novo mandado de prisão contra o modelo Bruno Krupp, pelo caso em que ele é réu pela morte, por atropelamento, do adolescente João Gabriel Guimarães na Barra da Tijuca, em 2022. Ele já estava encarcerado por ter se envolvido em uma briga no estacionamento de uma boate. A decisão foi dada pela 2ª Câmara Criminal. A prisão foi reestabelecida pela desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita pelo descumprimento de medidas cautelares. Bruno se envolveu em um episódio de agressão quando deveria estar recolhido em casa, como determinou um habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça.

Em junho, Krupp foi preso após se envolver em um espancamento na saída de um bar na Lagoa, em maio deste ano. Durante a confusão, um homem ficou desacordado e recebeu chutes e socos na cabeça. Krupp ainda teria gritado com os amigos para que eles continuassem agredindo as vítimas, inclusive depois que o homem estava desacordado. O episódio violou uma das medidas cautelares estabelecidas pelo STJ, quando determinou o habeas corpus que soltou Krupp em março deste ano.

Krupp foi preso preventivamente após incentivar as agressões, segundo denúncia do MPRJ, e desde então permanece na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida como Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Segundo Fábio Marçal, um dos advogados da família de João Gabriel, o reestabelecimento da prisão de Bruno é uma resposta não à família, mas à sociedade. Esse comportamento debochando da sociedade, se envolvendo em novos crimes, por si só já determina a prisão dele.

O g1 procurou a defesa de Bruno Krupp, que não respondeu até a publicação desta reportagem. Em março de 2025, Krupp deixou Bangu 8, após ser beneficiado por um habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça. A Justiça determinou que Bruno vá a júri popular pela acusação. O caso está em fase de recursos, e ainda não há uma data para o julgamento.