Mulher é presa por estupro de vulnerável e tortura em Araquari, SC: crimes chocam a região e demandam justiça e proteção infantil

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Uma mulher de 32 anos foi presa preventivamente nesta segunda-feira (22) na cidade de Araquari, no Norte de Santa Catarina, suspeita de estupro de vulnerável, tortura e aliciamento contra os próprios filhos, uma menina de 11 anos e um menino de 9 anos. Segundo a Polícia Civil, além dos abusos sexuais, a investigação apontou que a mulher levava homens para sua casa de forma contínua e forçava as crianças a manterem relações sexuais com eles, crimes que estariam ocorrendo há aproximadamente cinco anos.

Juntamente com os abusos sexuais, as vítimas relataram uma rotina de violência psicológica extrema, que incluía ameaças e privação de alimentos. O caso chegou ao conhecimento das autoridades policiais após denúncias da família, que acionou o Conselho Tutelar. Em seu depoimento, a suspeita negou os fatos, sendo posteriormente encaminhada ao sistema prisional.

O estupro de vulnerável é um crime sexual previsto no artigo 217 do código penal, que engloba situações em que a vítima tem menos de 14 anos ou não possui condições de autodefesa, seja por estar dopada ou doente, por exemplo. A penalidade para essa conduta varia de 8 a 15 anos de prisão, podendo ser agravada em caso de lesão corporal grave, com pena que pode chegar a 20 anos, ou em situações de óbito, com condenação que vai de 12 a 30 anos.

É fundamental estar atento aos sinais de violência e abuso sexual infantil, buscando sempre proteger as crianças e garantir sua segurança e bem-estar. O apoio das autoridades competentes, como o Conselho Tutelar e a Polícia Civil, é essencial para combater essas práticas criminosas e garantir a justiça para as vítimas. A sociedade como um todo deve se mobilizar na prevenção e no combate a esse tipo de violência, promovendo espaços seguros e acolhedores para as crianças.

Infelizmente, casos como esse demonstram a crueldade e a perversidade a que algumas pessoas podem chegar, causando danos irreparáveis às vítimas e suas famílias. É fundamental que a justiça seja feita e que os culpados sejam responsabilizados pelos seus atos, garantindo a proteção das crianças e a punição dos agressores. A atuação conjunta da sociedade e das autoridades é essencial para prevenir e combater a violência e o abuso sexual infantil, construindo um ambiente mais seguro e justo para todos.

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