O cantor Mc Poze foi convocado a participar da CPI das Câmeras, que ocorre na Alerj. A solicitação veio do deputado Alexandre Knoploch (PL), que manifestou a importância de entender como o veículo do artista, que foi furtado na última quinta-feira, foi devolvido sem a intervenção policial. Durante a audiência desta segunda-feira, o deputado intimou Marlon Brendon Coelho Couto da Silva, conhecido como Mc Poze, para comparecer em uma futura sessão da CPI das Câmeras, uma comissão que investiga empresas de videomonitoramento, seguradoras e associações de proteção veicular que possam estar lucrando com a escalada da violência no estado.
Em suas redes sociais, Mc Poze comentou sobre o crime, afirmado que não estava preocupado, pois seu carro possui seguro e ele acreditava que o veículo apareceria. Ele acrescentou que confiava que o carro seria encontrado, pois era muito querido no Rio. Knoploch, que também já teve um carro furtado, ressaltou a importância da CPI investigar como o carro foi devolvido sem intervenção policial, já que ele não teve a mesma sorte em relação ao seu veículo.
Durante a reunião da CPI das Câmeras, dois representantes de empresas de proteção veicular tiveram suas prisões decretadas. Sérgio Belo David Fuerte, da associação Rio Ben, se recusou a prestar depoimento e foi conduzido à delegacia, enquanto Thiago Lima Menezes, presidente da Êxodos, foi punido por falso testemunho. A comissão investiga possíveis fraudes e irregularidades envolvendo essas empresas.
Além dos casos de prisão, a CPI das Câmeras também revelou detalhes sobre o funcionamento das empresas de proteção veicular. Nathalia David, atual presidente da Rio Ben, afirmou em uma sessão anterior que não sabia das atribuições do cargo e não tinha contato com os associados. Seu pai, Sérgio, e seus irmãos também foram ouvidos e apontados como os verdadeiros dirigentes da empresa. A situação gerou críticas dos deputados presentes na reunião.
A CPI das Câmeras também ouviu Thiago Lima Menezes, presidente da Êxodos, que acabou se complicando ao mudar suas respostas durante o depoimento. Os deputados presentes acusaram-no de falso testemunho, o que resultou na sua prisão. Apesar das polêmicas durante a audiência, o advogado responsável por acompanhá-lo argumentou contra a prisão, alegando que ela foi arbitrária.
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