Casa usada por grupo que matou ex-delegado é pichada no litoral de SP: saiba mais

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Casa usada como base de grupo que matou ex-delegado é pichada no litoral de SP: ‘Justiça tarda + não falha’

A residência que serviu de ponto de encontro para os criminosos responsáveis pela execução do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes em Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi alvo de um ato de vandalismo. Localizada a aproximadamente 10 minutos do local do crime, a casa de Willian Silva Marques acabou sendo pichada com a frase ‘Justiça tarda + não falha’, como mostra um vídeo obtido pelo DE.

Willian Silva Marques, dono da residência, encontra-se sob custódia das autoridades policiais como principal suspeito de participação no assassinato de Ruy Ferraz Fontes. Além dele, outros indivíduos foram detidos, como Dahesly Oliveira Pires, Luiz Henrique Santos Batista (Fofão) e Rafael Marcell Dias Simões (Jaguar), todos suspeitos de envolvimento no homicídio.

Os investigadores identificaram mais três suspeitos que estão foragidos: Felipe Avelino da Silva, Flávio Henrique Ferreira de Souza e Luiz Antonio Rodrigues de Miranda. O DE está em busca desses indivíduos para esclarecer completamente o caso.

A polícia revelou que a casa de Willian foi a primeira a ser investigada por supostamente ter ligações com o grupo criminoso. O imóvel acabou sendo descoberto após o depoimento de Dahesly, a única mulher suspeita de envolvimento no crime até o momento.

As imagens registradas durante a perícia na residência mostram diversos cômodos, como quarto, sala, cozinha e banheiro. Detalhes como garrafas de bebidas alcoólicas sobre uma mesa e sujeira nas paredes, móveis e eletrodomésticos são flagrados. Toda a situação é retratada nas fotos obtidas pelo DE.

A investigação também aponta para uma segunda casa suspeita de ter sido usada pelos criminosos no planejamento e execução do crime. Impressões digitais estão sendo analisadas nesse segundo imóvel localizado em Mongaguá, também no litoral de São Paulo.

Willian Silva Marques teve sua prisão temporária decretada pela Justiça de São Paulo recentemente, após se apresentar voluntariamente às autoridades acompanhado de um advogado. Um dos indícios encontrados no imóvel vincula um policial militar ao caso, porém, após prestar depoimento, o agente não é considerado suspeito.

O DE segue em diligências para elucidar totalmente o assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes. O caso chocou a região e o país, dada a relevância e o histórico do policial no combate ao crime organizado. Os desdobramentos das investigações continuarão a ser divulgados pelo DE, visando à justiça.

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