Mãe presa suspeita de agredir filha disse que chacoalhou criança para reanimá-la, diz delegado
Bebê de um ano e três meses está internado em estado grave na UTI do Hospital Universitário (HU) de Jundiaí (SP). Caso é investigado como lesão corporal de natureza grave e violência doméstica.
1 de 2 Criança foi socorrida e transferida para o Hospital Universitário de Jundiaí (SP) — Foto: Hospital Universitário de Jundiaí/Divulgação
Criança foi socorrida e transferida para o Hospital Universitário de Jundiaí (SP) — Foto: Hospital Universitário de Jundiaí/Divulgação
A mulher de 23 anos presa suspeita de agredir a filha, uma bebê de um ano e três meses, disse à polícia que chacoalhou a criança para tentar reanimá-la, segundo o delegado responsável pelo caso, em Jundiaí (SP). A criança está internada em estado grave na UTI do Hospital Universitário (HU).
A jovem teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça após passar por audiência de custódia. Segundo o boletim de ocorrência, a bebê estava com a clavícula fraturada, o couro cabeludo queimado e múltiplas lesões pelo corpo.
Além dos ferimentos, a criança teve quatro paradas cardíacas ainda enquanto esteve na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Em fevereiro, a menina havia sido internada por oito dias por apresentar quadro de desnutrição e marcas de mordidas pelo corpo.
“Ela (mãe) nega, ela fala que a criança teve um surto (…) E que ela teria chacoalhado a criança para ver se reanimava, mas e as lesões antigas? O porquê da mordedura? Então, são várias situações que levam a crer que houve uma violência doméstica praticada contra a criança”, disse o delegado Paulo Sérgio Martins.
Ainda de acordo com o delegado, os surtos apontados pela suspeita foram verificados pela equipe médica, que não identificou qualquer tipo de dificuldade neurológica na criança.
Uma médica que atendeu a vítima denunciou a mãe à polícia, e o caso foi registrado como lesão corporal de natureza grave e violência doméstica.
2 de 2 Delegado Paulo Sérgio Martins registrou caso investigado como maus tratos e violência doméstica contra bebê, em Jundiaí (SP) — Foto: TV TEM/Reprodução
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