Polícia Federal apreende mais de R$ 5 milhões em operação contra o tráfico em MG

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Traficantes esconderam mais de R$ 5 milhões debaixo de colchão e em
compartimentos secretos de carros em MG

Celulares e computadores foram apreendidos durante a Operação Homizio, em
Uberaba, no Triângulo Mineiro. A Polícia Federal investiga como a quadrilha
lavava o dinheiro.

Operação contra o tráfico apreende quase R$ 4 milhões em Uberaba

As investigações da Polícia Federal de Uberaba, durante a Operação
Homizio, revelaram que a quadrilha interestadual suspeita de lavagem de dinheiro e
tráfico de drogas ocultava os valores milionários em compartimentos secretos.
Desde o início das investigações, mais de R$ 5 milhões em espécie foram
encontrados escondidos dentro de veículos dos investigados e debaixo de uma
cama.

Segundo a PF, as investigações começaram em 2022, quando cerca de R$ 1,5 milhão
foi apreendido, incluindo cédulas estrangeiras. A partir disso, foi identificado
o envolvimento da organização criminosa com o tráfico de drogas em Minas Gerais
e outros estados.

“Nós tivemos uma apreensão aqui em Uberaba de cerca de R$ 800
mil e US$ 40 mil. Além de uma apreensão que aconteceu em Uberlândia, de cerca
de R$ 200 mil. Na época, nós acreditávamos que esse recurso tinha uma outra
destinação. Não tínhamos certeza do envolvimento dessas pessoas com o tráfico
de drogas. Durante as investigações, se identificou que eram traficantes”,
comentou o delegado-chefe da Polícia Federal de Uberaba, Benedito Beraldo.

Na primeira apreensão, os valores estavam escondidos em compartimentos de
veículos. Nesta terça-feira (23), os policiais encontraram cerca de R$ 3,8
milhões debaixo do colchão de uma cama-box, na casa de um dos investigados, em
Uberaba.

O dinheiro estava embrulhado em pacotes transparentes. Diversas máquinas foram
usadas pelos agentes federais para fazer a contagem.

Foram apreendidos dois veículos, 14 celulares, dois laptops e um aparelho DVR.
Os materiais serão analisados para identificar como funcionava o esquema de
lavagem de dinheiro e se há outros envolvidos.

“É uma investigação que não se finaliza agora. Com a participação de cada um
desses integrantes, ela vai ser delineada agora com a análise de muitos desses
itens que foram apreendidos, agendas, anotações, telefones celulares, que vão
ser objeto de análise pela polícia”, finalizou Beraldo.

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