Presidente da FAEG faz balanço de 2018 e apresenta perspectivas para agricultura em 2019

A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) realizou na manhã desta quinta-feira (20), um café da manhã e uma coletiva para os veículos de comunicação do Estado para apresentar o balanço das atividades desenvolvidas em 2018 e quais as perspectivas da Instituição para 2019.

Segundo o presidente da FAEG, José Mário Schreiner, produtores rurais em Goiás e em todo Brasil, encerraram o ano mal e perderam renda, devido ao endividamento com instituições financeiras, fornecedores e outros setores.

De acordo com o presidente, os índices de endividamento no setor rural têm crescido e em 2018 ele cresceu muito. Isso gera uma preocupação latente da Instituição com esses produtores.

José Mario afirma que duas palavras estão definidas para a FAEG em 2019: desafio e confiança.

Desafios por segundo o presidente, o setor não é uma ilha, ele depende da situação econômica interna do País, bem como de aspectos diplomáticos externos, como o Brexit, as tensões políticas no Oriente Médio e as relações exteriores que o novo governo brasileiro terá com países importantes para a exportação de produtos do Brasil, como China e Japão.

Além desses aspectos, José Mário aponta como desafios, as Reformas (da Previdência, Política e Trabalhista) que o País necessita para a retomada do crescimento.

Já a confiança, de acordo com o presidente, de retornar ao setor privado de produção para que ele consiga avançar fomentando a geração de emprego e renda e, consequentemente melhorando o consumo das famílias.

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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