O falecimento do Arcebispo Emérito Dom Gilberto Pereira Lopes aos 98 anos deixou o Papa Leão XIV profundamente entristecido. A notícia da morte do religioso, que ocorreu na segunda-feira (22), foi recebida com pesar pelo pontífice, que destacou o “incansável zelo pastoral” de Dom Gilberto. Em uma carta enviada ao Brasil pelo Vaticano, o Papa expressou sua proximidade espiritual e condolências ao arcebispo emérito de Campinas, além de todo o clero e fiéis da arquidiocese.

O comunicado da Arquidiocese de Campinas ressaltou a atuação de Dom Gilberto como um “pastor zeloso, homem de diálogo e servo do Evangelho”. O arcebispo emérito dedicou quase um século de vida e mais de cinco décadas de episcopado ao anúncio de Cristo e à edificação da Igreja, deixando um legado significativo na região. Em virtude de sua morte, a Prefeitura de Campinas decretou luto oficial de três dias em homenagem ao líder religioso.

Dom Gilberto estava internado no Hospital PUC-Campinas para tratar uma pneumonia quando veio a falecer. A data e detalhes sobre o velório e sepultamento ainda não foram divulgados pela Arquidiocese. Com uma vida marcada pelo serviço à Igreja, Dom Gilberto Pereira Lopes nasceu em Santaluz (BA) e teve uma longa jornada como religioso. Ordenado padre em 1949, ele foi nomeado primeiro bispo da Diocese de Ipameri (GO), atuando ativamente na Pastoral Social da CNBB e na Comissão Episcopal de Ação Social do CELAM.

Em 1975, Dom Gilberto foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Campinas pelo Papa Paulo VI, assumindo a Arquidiocese em 1982. Permaneceu no cargo até 2004, quando se tornou Arcebispo Emérito, encerrando uma trajetória dedicada à fé e ao serviço religioso. Sua morte deixa uma lacuna na comunidade católica de Campinas, mas seu legado de dedicação e comprometimento continuará a inspirar gerações futuras. A vida e obra de Dom Gilberto Pereira Lopes são lembradas com reverência e gratidão por todos aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo e serem por ele guiados.